sexta-feira, 25 de outubro de 2013

SIÃO: O LUGAR DA COMUNHÃO FIRME E SEGURA


Número cinco: Sião é o lugar da comunhão firme e segura. Isto é bastante interessante, instrutivo. Volte para o Velho Testamento. Quando os corações dos homens de Israel se voltaram de Saul para Davi, para trazê-lo de volta e fazer dele o rei, o que aconteceu? O primeiro deslocamento foi para Hebrom, e lá eles ficaram por sete anos. O que é Hebrom? Você sabe o significado de Hebrom? — Comunhão, amizade, isto é Hebrom. Contudo, aqueles homens trouxeram Davi de volta e, primeiramente, fizeram dele o rei em Hebrom. Era algo parcial. Era um movimento rumo a plenitude, porém foram sete anos em Hebrom, sete anos (interpretado espiritualmente) de uma firme comunhão. E, após esses sete anos, foram para Jerusalém, para Sião; e os valores de Hebrom estão agora centralizados em Sião; i.e., Sião representa aquilo no qual a verdadeira amizade do Espírito é estabelecida!
Você tem que ler o resto desta seção de Hebreus. Veja a maravilhosa comunhão que existe aqui. À que temos chegado? Aos “ espíritos dos justos aperfeiçoados”. Chegamos à uma maravilhosa comunhão no Céu, “às hostes angelicais,” em comunhão com os anjos; em comunhão com “Jesus, o Mediador de uma Nova Aliança.” É comunhão que existe em Sião, comunhão celestial. E você sabe muito bem que, se apenas você experimentar um pouquinho da comunhão celestial, isto é o céu.
Alguns de vocês vieram de lugares longínquos, onde vocês têm pouca ou nenhuma real comunhão espiritual; e sejam quais outros valores possa haver nestas convocações, tenho sempre encontrado aqueles de maiores valores, e até mesmo maior do que o ministério tem sido esses solitários peregrinos, vindo de longe e de perto, em canções de subida, rumo a Sião, onde encontram aquela maravilhosa comunhão, que os envia de volta para os seus lugares solitários, porém sabendo que: “Bem, eu não estou sozinho, afinal de contas; eu achava que estava sozinho. Eu era igual Elias procurando um pé de junípero(zimbro), a fim de dizer: basta. Oh, Senhor, tira a minha vida. Eu sou o único que sobrou. Porém ele descobriu que havia sete mil em Israel!” Comunhão é uma coisa maravilhosa. Em verdade isto é Sião: “Sim, nós temos chegado a Sião” Oh, que possamos sempre usufruir disso, e, em nossa solidão e isolamentos, e exílios, possamos saber que a nossa comunhão está no céu. Levou sete anos para obter aquela comunhão, sendo, então, estabelecida em Sião.
Em Sião. Bem, o que é isto novamente? Sião é a comunhão de Cristo estando em Seu lugar correto e pleno. Davi está agora em seu lugar certo, e em seu lugar pleno, porque Deus o escolheu e o ungiu. Ele está lá: Nosso Grande Davi em seu lugar, lugar certo e pleno _ e, onde quer que isto seja verdade, isto é Sião.

SIÃO: O LOCAL DO GOVERNO DIVINO


Número quatro: Sião é o local do Governo Divino, assim, voltemos para “Sião, a cidade do Grande Rei”! De Sião sairá a lei. De Sião Cristo governará a terra. Sião, o assento de Sua majestade e governo, onde está o Seu trono. Demos uma pequena dica, alguns minutos atrás, da diferença entre Jerusalém e Sião. Sião, como entendo, é o que Jerusalém deve ser; e Jerusalém nem sempre é Sião. Mas Sião é o que Jerusalém deve ser _ o centro governamental.
Nem todas as pessoas de Deus estarão neste local de governo; e no Livro do Apocalipse você tem algo mais do que “a cidade santa, Nova Jerusalém”. Você tem “nações caminhando à luz da Nova Jerusalém”. Você tem um círculo extra. Sim, essas pessoas estão no Reino. E eu não estou agora discriminando entre a Igreja e o Reino. Esta não é minha intenção, mas estou dizendo que haverá vencedores. “Àquele que vencer concederei que se assente comigo no meu trono”. Isto é Sião, porém Jerusalém nem sempre se conforma a isso, no que diz respeito ao povo do Senhor.
Penso que é melhor pararmos por aqui, e, como você vê, isto é uma grande dificuldade para muitos. Você mostra o final e completo plano de Deus para a igreja, aquilo que está na Mente de Deus a respeito da Igreja, a Jerusalém Celestial, sim, você mostra tudo isso, mas alguns dizem: “Olhe para todos esses cristãos: um pé no Cristianismo e outro pé no mundo”. Mas lembre-se, existe esta realidade: Deus governando sobre o povo. Uma coisa é você ser cidadão de um País, ou de uma cidade, outra coisa é você ser um membro da casa real. Você compreende o que eu digo? Sião é o ápice, a essência do plano de Deus para a Igreja, para o qual a Igreja (como um todo) não tem se aproximado totalmente, mas Sião é este lugar de Governo.
No princípio foi assim. A Jerusalém literal em Judá antiga era o centro do governo sobre a terra. Você chega ao Novo Testamento, e encontra essas coisas removidas de Jerusalém. Eles removeram. Você diz, “Antioquia se torna o novo centro e toma o lugar de Jerusalém?” Está correto? Esta é a maneira como os expositores colocaram, eles fizeram um movimento geográfico. Muito bem, você pode aceitar isso, se quiser, mas isso não é verdade. Vamos para Antioquia, então, e demos uma olhada e ver o que é isso.
O que eles estão fazendo em Antioquia? Houve alguns irmãos em Antioquia e “eles jejuaram e oraram, e o Espírito Santo disse...” Eles estão desligados da terra; deixaram as coisas aqui; estão ligados com o céu. E, por meio do Espírito Santo que fora enviado do céu, o Governo Celestial está em operação. O Trono Celestial está governando aqui.
Não, não é uma reunião deliberativa. Eu não sei se alguns de vocês conhecem os desenhos de E. J. Pace, mas anos atrás, nos tempos de Escola Dominical, ele fez um muito bom. Acho que foi um de humor, mas muito bom. Ele o chamou: “A Primeira Reunião Deliberativa do Novo Testamento”, onde todos os cristãos estão reunidos numa congregação em Jerusalém, e havia duas grandes Mãos com uma grande tora de madeira dentro deles. E esta grande tora caiu sobre aquele local, e “todos eles foram espalhados”, espalhados por toda a Judéia, por toda Samaria, e até os confins da terra; e ele chama aquilo de “A Primeira Reunião Deliberativa”.
Não, o centro governamental não está em Jerusalém literal, e, também não está em Antioquia literal. Sião é o local onde o céu está governando, e não os homens, onde os conselhos celestiais estão operando: “e o Espírito Santo disse”. É a isto que temos chegado, ou devemos chegar. Espero que eu não tenha ofendido nenhum de vocês, membros locais, homens do comitê, vocês diretores da igreja. Não, nós estamos chegando à realidade. Sião está testando, desafiando todo o nosso sistema. E aqui, neste ponto, Sião significa: _ “é o local de onde o Céu governa, de onde o Cristo Ressuscitado governa através do Espírito Santo, de onde toma as decisões, de onde direciona os cursos. “Separai para Mim Barnabé e Paulo, para a obra...” Foi a reunião deliberativa que os comissionou? _ Não, “Eu os tenho chamado”. Esta é uma ação do Céu, e isto sim é frutífero.

SIÃO: O LUGAR DE SUA MORADA


Número três: Sião, novamente, foi e é, em seu significado espiritual, em sua realidade, o centro de Sua habitação. Sua morada. O Senhor habita em Sião. O Senhor é achado em Sião. Você vê isso em Êxodo 15.
“Tu os introduzirás, e os plantarás no monte da tua herança, no lugar que tu, ó Senhor, aparelhaste para a tua habitação, no santuário, ó Senhor, que as tuas mãos estabeleceram. O Senhor reinará eterna e perpetuamente.”
Sabemos, historicamente, que foi lá que Deus tinha o Seu Santuário; e devo dizer aqui isso sem entrar em detalhes, como em Hebreus 12, versículo 18 em diante, Jerusalém e Sião parecem termos sinônimos. Parecem ser intercambiáveis. Não são exatamente a mesma coisa, mas, ousaria eu entrar na diferença existente? Isso resultaria em algo sem qualquer consideração especial, mas aqui está “a cidade que Tu, o Senhor, fez _ a Jerusalém Celestial”.
E assim, chegamos então ao lugar da Sua morada, o lugar onde o Senhor está. Se fosse perguntado a você onde você poderia achar o Senhor, imagino o que você responderia. Poderia mencionar muitas coisas, tais como, “se você quer encontrar o Senhor, deve vir às nossas reuniões. Venha para a nossa companhia, para o nosso lugar de adoração, e então você irá achar o Senhor lá”; e assim, você localiza o Senhor. Eu sei que no Velho Testamento eles tinham que ir a certos lugares onde o Senhor colocou o Seu nome. Contudo, no sentido geográfico e literal, este não é mais o caso.
Para entender isto, vamos ver que aqui está um grande erro no qual a cristandade tem caído; e todos nós caímos nesse engano de tentar localizar a presença de Deus. Quero dizer literalmente falando: “Sião é um lugar onde você já chegou, ou é um lugar aonde você ainda deve ir, se quiser encontrar o Senhor?”. Não se engane. Isto não é verdade. Nós já saímos daquele sistema. Aquilo está debaixo do “Não”. Todo aquele conceito já foi varrido. Não há nenhum “Eféso”, ou “Filipos”, ou “Tessalônica” sagrados: se houvesse, eles ainda estariam hoje no mesmo lugar que estavam há dois mil anos atrás. Eles não estão. Já se foram. O Senhor foi achado lá, mas você não irá encontrá-Lo mais lá. Não, nem mesmo em Jerusalém, nem em Roma. Mas onde está o Senhor? O Senhor Jesus mostrou para nós; será isso uma fórmula, uma prescrição? “Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali Eu estou”. Ali Eu estou, esta é a única localização (eu hesito em usar a palavra “localidade”), esta é a única localização do Senhor!
Agora, em qualquer lugar onde você possa encontrar o Senhor, na companhia do povo do Senhor, onde o povo pode encontrá-Lo, tão logo esse lugar cesse de ser espiritualmente Sião, de ser o que Sião realmente é espiritualmente, o Senhor deixa esse lugar, assim como Ele deixou o tabernáculo de Siló. Aquele lugar não era sagrado, o tabernáculo não era sagrado, caso contrário teria sido preservado até os dias de hoje. Não, nada nesta terra é sagrado para o Senhor. O lugar onde o Senhor está e é encontrado é em Sião; ah, mas o que significa Sião? O que é Sião? O que temos dito nós que é Sião? _ Sião é este lugar a que já chegamos!
Então, agora você pode ir e construir um edifício e conseguir uma congregação e colocar na porta _ “Sião”? Não! Não! Não! Sião é algo espiritual, um povo espiritual, e a grande coisa sobre esse povo é... você encontra o Senhor lá quando você encontra esse povo. Com eles, você simplesmente encontra o Senhor. Você não irá encontrar uma técnica, uma forma, um ritual, uma doutrina, um ensino, uma interpretação e tudo mais. Você apenas irá encontrar o Senhor. “Temos chegado a Sião” — Oh, vamos deixar isto ser um teste, tanto quanto uma afirmação. Iremos desistir de tudo _ construções, lugares, e toda nossa constituição _ nós deixamos tudo isso se as pessoas não estão encontrando o Senhor quando elas chegam no local onde estamos. Paulo trás isso para o individual: “Sois o santuário do Deus Vivo”. Esta é uma aplicação individual, “o templo de Deus.” O lugar de sua morada é o lugar onde Cristo é a finalidade de Sua obra, a plenitude daquilo que Ele fez, onde as coisas são conformadas a Cristo. Isto é Sião!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

SIÃO: A VITÓRIA SUPREMA DO SENHOR

 Agora, naturalmente, estarei me mantendo muito próximo ao simbólico e típico cenário do Velho Testamento, porque, embora as coisas do Velho Testamento já tenham passado, o significado e os princípios espirituais são eternos, de modo que o significado e o princípio espiritual de Sião é examinado e aplicado aqui. Este é o porquê do nome exato Sião ter sido tirado do Velho Testamento e trazido aqui para o Novo Testamento: assim que a próxima coisa sobre Sião é que ele é o símbolo exato da vitória absoluta do Senhor.
Você se lembra do início de Sião? Após terem eles trazido Davi de volta de seu exílio, fazendo dele o rei, os Jebuseus ocuparam Sião e, dali deste local, desdenharam de Davi, dizendo: “Você nunca irá vir aqui” e se fortificaram ali com pessoas cegas e aleijadas, e disseram: “Somente estas pessoas são suficientes para mantê-lo fora daqui”. Era realmente uma fortaleza, tanto que os mais fracos podiam guardá-lo, protegê-la. Se os mais fracos, os cegos e os aleijados podiam, logo, naturalmente, não precisamos dizer que os mais fortes também podem”. Os Jebuseus consideravam aquele Sião como sendo completamente impenetrável, invulnerável, ou seja, a última palavra em segurança, um lugar que não podia ser atacado. Eles diziam: “Você não virá aqui, de fato, é impossível para você fazê-lo”. — “Muito bem,” disse Davi. [Eles aceitaram o desafio.] “Nós aceitamos o desafio” Sabemos o que aconteceu. Davi entrou naquela fortaleza e destruiu a aparente impenetrabilidade, e aquele local acabou se tornando a cidade de Davi; a cidade do Grande Rei. Sua grande e imensa vitória está centrada, registrada e estabelecida em Sião; e Sião é o símbolo e sinônimo do grande poder do Rei de Deus, do Ungido de Deus.
Agora, isto é conclusivo: “Nós já chegamos a Sião”, a Cidade do Deus Vivo. A que chegamos nós? Chegamos à Suprema Vitória do Senhor Jesus Cristo sobre a antiga fortaleza impenetrável _ e o que era essa fortaleza? Citamos Mateus: “Eu edificarei a minha Igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. E o que você tem ouvido sobre esta expressão: “das portas do inferno”? Não estou muito certo se em meus primeiros dias não cometi este engano. “Portas”, na Bíblia, nas cidades do Velho Testamento, eram os locais onde os conselhos de anciãos vinham para tomar as decisões para a cidade e para a terra; e assim dissemos que as “portas” são os conselhos do Inferno. Não cometa este erro. Isto está correto, mas não é o que realmente quer significar no texto. Qual é a outra fortaleza impenetrável do príncipe deste mundo? É a MORTE. A fortaleza espiritual impenetrável que o Senhor Jesus destruiu pertencia ao “Diabo, que tinha o poder sobre a morte” (Hebreus 2:14). Assim, o Senhor Ressurreto, em Sua apresentação no livro do Apocalipse, bem no início Ele diz: “Eu sou Aquele que vive; estive morto; mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos; e tenho as chaves da morte e do inferno”.
A morte espiritual é uma coisa tremenda, terrível, tanto que o Apóstolo Paulo quase esgota o vocabulário nesse sentido quando diz que deveríamos conhecer “sobreexcelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder,” Pense nisto! O salmista diria: “Selah.” [silêncio, pausa] — Pense sobre isso!
“A sobreexcelente grandeza do Seu poder sobre nós, os que cremos, conforme a operação da força do Seu poder [a energia, a palavra Grega aqui é energia], que Ele operou em Cristo, ressuscitando-O dentre os mortos”. Que linguagem! Está simplesmente além das expressões de Paulo. Ele tinha um bom vocabulário, porém ele mesmo encontra dificuldade para expressar e explicar o que aquilo significava: ressuscitar a

SIÃO: A OBRA PERFEITA DO SENHOR JESUS CRISTO

    

Agora, então, ainda esta palavra “Sião”, ao qual é dito que chegamos, permanece um pouco abstrato, no que diz respeito à nossa mentalidade. Devemos, portanto, descer para ver o que é este Sião ao qual temos chegado. Dissemos  que Sião é a consumação, ou totalidade, mas o que isso representa?  Do que ele é constituído? Qual é a constituição de Sião como a obra final de Deus?

[1] SIÃO: UM POVO NO BENEFÍCIO  DA COMPLETA E PERFEITA OBRA DE CRISTO


Primeiramente, dizemos que Sião é um termo inclusivo e completo; em outras palavras, quando entramos no Senhor Jesus, chegamos ao pensamento pleno de Deus. Podemos ter que crescer em nossa apreensão e compreensão daquilo a que já chegamos, porém Deus não tem mais nada o que acrescentar àquilo a que temos chegado. Temos tudo! Em Cristo temos tudo! Deus chegou ao fim em Seu Filho; terminou a Sua nova Criação em Seu Filho, e entrou em Seu descanso. De modo que a Carta aqui diz: “Nós que cremos entramos no Seu descanso”. Sião é um termo abrangente, que se refere a tudo aquilo que Deus colocou em Seu Filho para nós. Cristo é a soma total de toda a obra de Deus, da qual obra está escrita: “terminada.”  Isto não significa apenas chegar a um fim; significa  que a obra foi completada, que tudo está completo, tudo está perfeito!
Você conhece a fórmula quando os sacerdotes traziam o sacrifício  da reconciliação e colocava as  suas mãos sobre a cabeça do animal, eles expressavam uma fórmula que em grego significa: “Está perfeito”. Eles percorriam seus olhos experientes sobre aquele sacrifício, revolvendo cada cabelo, para ver se havia algum de outra cor, qualquer minúsculo ponto de contradição e inconsistência, abrindo a boca do animal, examinando os seus dentes, cada parte era examinada pelos olhos treinados do meticuloso sacerdote; e, quando ele terminava seu exame, e quando o sacrifício tinha ficado exposto por dez dias sob aquele escrutínio, para ver se haveria qualquer aparição de qualquer elemento inconsistente, imperfeito — ao final, ele mostrava o sacrifício e punha as suas mãos sobre ele, e pronunciava: “Está perfeito”.  Assim ocorre na  Carta aos Hebreus. Por meio de uma única oferta, Ele aperfeiçoou para sempre, fez completo; e quando Jesus falou: “Está consumado”, foi o veredicto de uma Oferta Perfeita, sem mancha ou ruga, para Deus. Está perfeita, completa. Sua obra e Sua Pessoa foram aceitos por Deus.
A soma de toda a obra de Deus está representada  no simbólico nome “Sião”. Mas Sião é visto não apenas como Cristo Pessoal, mas algo corporativo. É o povo de Sião, um povo que está  no benefício da completa e perfeita obra de Cristo; um povo que é um vaso daquela obra do Senhor.
Sião? É tão fácil dizer coisas como essas, e isto é um ensino bíblico, talvez, você possa dizer, um bom ensino bíblico; mas, oh, meus amigos, iremos ver, antes de terminarmos esta semana, que não é tão simples assim. E você irá descobrir quase todos os dias da sua vida que esta posição de se manter e estar  no benefício da obra de Cristo não é algo simples _ é desafiador,  é um subir da montanha e um descer ao vale, durante todo o caminho, para que você possa  ser movido para esta posição da obra perfeita do Senhor Jesus. Nós temos chegado a algo perfeito, e devemos ser o povo que corporifica esta obra perfeita do Senhor Jesus!  Não quero dizer que já somos perfeitos, mas a obra do Senhor é perfeita; e aquele que é perfeito está conosco, e está EM nós. Chegará o tempo quando esta perfeição será manifestada. Penso que é um maravilhoso fragmento em Tessalonicenses: “ Quando Ele vier para ser glorificado nos seus santos, e para ser admirado EM todos os que tiverem crido”. Ser admirado!  E eu suponho que nós admiraremos muito mais do que quaisquer outras pessoas. Bem, isto é Sião. É Cristo, e Cristo coletivo, Cristo corporativo, o fundamento de tudo. Sua obra perfeita, tanto como Sua Pessoa perfeita _ isto é Sião.