quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Por que Deus registrou sua Palavra?

 
Você já parou para pensar a razão de Deus ter escolhido justamente um livro como forma de perpetuar sua revelação específica? Ele poderia ter optado pela tradição oral ou por uma série de outros meios, mas não: o Todo-Poderoso quis se revelar por meio de tinta no papel. Será que isso não nos diz nada?
Claro que quando falo “livro”, devemos lembrar que os manuscritos originais (os “autógrafos”) não foram livros como os conhecemos hoje (formato historicamente chamado de “códice”). As cartas e os textos originais em que as verdades sagradas foram registradas eram provavelmente pergaminhos feitos de plantas ou superfícies elaboradas com couro de animais – a tecnologia disponível na época em que cada texto foi escrito – e em formato de rolos enormes. Mas, independente do formato, entendemos que o recurso de registro daquilo que o Autor da Biblia escolheu foi tinta sobre uma superfície. O que hoje e por muitos séculos ganhou o formato que conhecemos por livro.
Reconhecido isso, voltamos à questão inicial: por que um livro? Quando analisamos a importância da literatura ao longo da História, começamos a achar pistas que responderiam essa pergunta.
1. Livros provocam reflexão. Leitura exige silêncio e concentração. Para ler é preciso uma certa introspecção, distanciamento de vozes e ruídos externos. Por isso mesmo, ler nos leva a um isolamento do mundo exterior, o que proporciona reflexão. E o Evangelho exige reflexão, uma vez que se espera que o leitor receba a mensagem, pense e, ao ser tocado pelo Espirito Santo, mude suas atitudes. Logo, o livro é o melhor meio de transmitir uma mensagem destinada a mudanças de vida, de valores e de atitudes.
2. Livros são acessíveis. O texto escrito nos permite voltar a ele quantas vezes quisermos. Se Deus tivesse escolhido, por exemplo, transmitir sua revelação por meio de uma casta de homens que decorassem as palavras sagradas e as declamassem do alto de um minarete diariamente não poderíamos recorrer quando quiséssemos a esses homens. Livros estão à mão. Podemos buscá-los a cada momento que quisermos em busca de comunhão, esclarecimento, respostas, consolo, exortação. Por isso a tradução do texto bíblico para a língua do povo a partir dos originais grego, hebraico e aramaico e, posteriormente, do latim foi tão importante: permitiu que eu e você tivéssemos acesso fácil, rápido e ilimitado às palavras inspiradas.
3. Livros viajam. No meio editorial existe um jargão que se refere ao potencial que um livro tem de alcançar o maior número possível de pessoas. Quando um editor de livros pergunta “esse livro viaja?”, o que ele quer saber é se aquele livro tem potencial de permanecer sendo lido por muito tempo, de ser traduzido em outras línguas etc e assim alcançar muitos leitores. A Biblia em formato de livro tem esse potencial. Ela ultrapassa fronteiras. Ela passa de pai para filho. Ela perpetua seu conteúdo.
4. Livros não erram. Todo mundo já brincou de telefone sem fio. Palavras ao vento são passíveis de erros, de gafes, de falhas. Mas o preto no branco é imutável, está ali, registrado. Naturalmente, é possível haver equívocos na copiagem ou na tradução, mas aquilo que uma vez está registrado não se altera. É fonte segura.
5. Livros só se perpetuam se o conteúdo for relevante. Se um livro tem conteúdo irrelevante ele vai deixar de ser editado, não será reeditado, ninguém mais o venderá nem comentará sobre ele e essa obra se perderá na história. Então, inversamente, se algum livro chegou até as suas mãos décadas ou mesmo séculos após seu lançamento você pode ter certeza de que contém um conteúdo que pelo menos vale a pena ser lido – mesmo que você discorde dele. Por isso é tão importante ler obras que tenham cinco séculos de vida ou mesmo textos como “Confissões”, de Agostinho de Hipona, escrito há 1.600 anos. E o conteúdo da Bíblia dispensa comentários, por isso a tamanha difusão.
Deus não escolheu por acaso a tecnologia literária para se revelar. Ele escolheu o recurso mais eficiente e transformador.  Por isso, ter um livro em mãos é uma honra. Poder segurar uma obra que atravessou os séculos mudando e influenciando vidas é um privilégio. Livros são tesouros.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Estudo sobre Enoque

 

Em meio um tempo de completa devassidão existiu um homem chamado Enoque filho de Jarede e pai de Matusalém. Gn 5:18-21 Opondo-se as atitudes dos seus contemporâneos obteve bom testemunho porque tinha uma intima comunhão com Deus, enquanto as pessoas estavam ocupadas com as suas atividades, uns pastoreando ovelhas no campo, uns cultivando plantações, uns mercantilizando, Enoque estava face a face com Deus, obviamente tinha as suas funções como os demais, no entanto, passava o dia todo conversando com Deus, tonou-se amigo de Deus. Diferente de Enoque, quando as pessoas terminavam as suas atividades cotidianas era comum elas se reunirem e fazerem grandes banquetes em suas casas, nessas celebrações pagãs havia muitas coisas abomináveis aos olhos de Deus, porém, Enoque por conhecer a vontade de Deus se desviava de todas essas coisas. Então, por Deus ver que essa geração era má e perversa decidiu fazer juízo contra todos que andavam na pratica da iniquidade derramando sobre eles o grande cálice do diluvio. No entanto, Deus com a sua infinita bondade e rica misericórdia propôs no seu coração um período de tempo específico para que as pessoas se arrependessem dos seus pecados. Então, Deus levantou Enoque como voz profética para que aquele povo ouvisse a mensagem do arrependimento e mudassem a sua conduta, porém Enoque sabia que a missão que o Senhor lhe tinha outorgado era muito difícil, porque ele conhecia as práticas pecaminosas do povo, eles eram murmuradores (reclamavam de tudo, não sabiam ser servos uns dos outros, pelo contrario sempre queriam tirar proveito das situações, enganando com mentiras planejadas para prejudicar o seu próximo), queixosos (eram ressentidos, se magoavam com facilidade, eram muito melindrosos, andando segundo as suas concupiscências (sempre estavam buscando satisfazer os seus desejos carnais, correndo desenfreadamente atrás de agradar as suas vontades a qualquer custo); e a sua boca diz coisas muito arrogantes (quando eles falavam eram completamente ignorantes, não respeitavam ninguém, usavam de palavras obscenas todo tempo), adulando pessoas por causa do interesse (quando se tratava de tirar proveito da situação eles eram profissionais em bajular pessoas que lhe poderiam oferecer benefícios no futuro). Jd 16
Contudo, Enoque não se intimidou e começou a exercer o seu ministério profético na sua época, em seu coração reinou a coragem e o amor por aquele povo, já na sua mocidade decidiu assumir o risco de morte, assim, prosseguiu nessa ousadia, não por acreditar em suas habilidades para cumprir o seu chamado, mas por crê que Deus o ajudaria em sua missão foi que Enoque mesmo correndo risco de ser destruído pela população profetizou dizendo: Eis que veio o Senhor com os seus milhares de santos, para executar juízo sobre todos e convencer a todos os ímpios de todas as obras de impiedade, que impiamente cometeram, e de todas as duras palavras que ímpios pecadores contra ele proferiram. Jd 14,15

Assim, como todos aqueles que amaram mais a Palavra de Deus do que a suas próprias vidas Enoque passou a ser perseguido pela população por conta da dureza da mensagem a qual proclamava, todos os ouvintes da pregação de Enoque endureceram os seus corações e quiseram mata-lo. Porém, pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus. Hb 11;5,6

Enoque foi poupado por Deus de seu martírio, devido haver poucas informações contidas nas Escrituras Sagradas sobre a vida desse jovem que marcou a sua geração com a pregação da Palavra de Deus e uma vida de plena justiça, não se sabe ao certo se ele foi arrebatado para o céu ou foi levado para um lugar bem longe dos seus perseguidores, apesar disso, tudo que se sabe é que Enoque andou com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si. Gn 5:24.
Após Enoque ter anunciado o juízo de Deus para aquele povo iníquo, foi levado embora por Deus. As pessoas por terem rejeitado a Palavra continuaram agindo dissolutamente caminhando segundo os seus desejos malignos. Passaram-se o período determinado por Deus e a iniquidade se multiplicava porque aqueles que eram da linhagem da santidade se uniram com aquelas que eram da linhagem do pecado e geraram filhos, esses nefilins eram os valentes, os homens de renome, que houve na antiguidade. Gn 6:4

Por esse tempo apareceu Noé, homem justo e perfeito em suas gerações, e andava com Deus. Gn 6:9 Então, o Senhor disse que iria destruí a todos aqueles que não se arrependeram dos seus pecados, determinou que o Seu Espirito não mas habitaria no homem porque esse era carnal e o tempo que tinham para se arrepender do mal era cento e vinte anos. Gn 6:3 Porem, Noé obteve a graça de Deus, e teve o auxilio Divino para construir a grande arca pela qual foi salvo junto com a sua esposa, seus filhos, as mulheres dos seus filhos e um par de animas de cada espécie. No entanto, todos os que não andaram com Deus foram completamente destruídos pelas águas de um diluvio universal. Porque a salvação de Deus é para todos aqueles que andam dia e noite até o fim de suas vidas em intimidade com Ele.

“Andar com Deus significa ser rejeitado pelo mundo.”

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Um Coração igual ao Teu

Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.

Provérbios 4:2

  


      Cristo guardou seu coração. Se Ele o fez, não deveríamos realizar o mesmo? Com toda a certeza! "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida". Provérbios 4:23
Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.

Provérbios 4:23

       Jesus quer que seu coração seja fértil e frutífero. Deseja que você tenha um coração, como o dele. Este é o objetivo de DEUS para sua vida. Quer que tenha "De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,". Filipenses 2:5
De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,

Filipenses 2:5

        Mas como? A resposta é surpreendentemente simples.   Podemos ser transformados se tomarmos uma decisão: Eu irei submeter os meus pensamentos à autoridade de JESUS.        É fácil negligenciar  uma reivindicação significativa feita por Cristo na conclusão do evangelho de Mateus. "Mt 28:18". Jesus afirma ser o presidente do céu e da terra. Ele tem a ultima palavra em tudo, especialmente quando se trata de nossos pensamentos. Cristo tem mais autoridade, por exemplo,  dos seus genitores. Eles podem dizer que você não tem juízo, mas Jesus diz que você é valioso, e ele tem autoridade sobre seus pais. Possui até mais autoridade sobre você do que você mesmo. Alguém pode dizer que é ruim demais para ser perdoado, mas Jesus tem uma opinião diferente. Se você lhe der autoridade sobre sua vida, então seus pensamentos de culpa não serão mais um obstáculo.
Jesus também tem autoridade sobre suas idéias. Suponha que você tenha idéia de roubar um supermercado, Cristo, porém, já deixou claro que roubar é errado. Se você tiver dado a Ele autoridade sobre suas decisões, então desejo de roubo não permanecerá em seus pensamentos.
            Percebe o que quero dizer quando falo de autoridade? Para ter um coração puro, devemos submeter todos os pensamentos à autoridade de Cristo. Se estivermos dispostos a fazer isto, Jesus nos mudará para sermos com o Ele.



Extraído da obra Simplesmente como Jesus - Max Lucado
http://vozparaasnacoes.loja2.com.br/3530589-Simplesmente-Como-Jesus

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Eu Escolho

      
      Durante as próximas doze horas estarei exposto às exigências do dia. É agora que preciso fazer uma escolha. Graças ao Calvário, sou livre para escolher.
      E, assim escolho.

  •       Escolho o amor.
      Nenhuma ocasião justifica o ódio; nenhuma injustiça exige amargura. Escolho o amor. Hoje vou amar DEUS e aquilo que o Senhor ama.
 

  •    Escolho a alegria.
     Vou convidar o meu para ser o Senhor das circunstâncias.
      

  •   Escolho a paz.
Vou viver perdoado. Vou perdoar para poder viver
 

  •   Escolho a paciência.
  Vou deixar passar despercebidas as inconveniências do mundo. Ao invés de amaldiçoar aquele que toma o meu lugar, vou convidá-lo a fazer a mesma coisa.
 

  •   Escolho a bondade.
Seria bom com os pobres, porque estão sozinhos. Bom com os ricos, porque têm medo. E bom com os que não são bons, porque é assim que DEUS tem me tratado.
 

  •   Escolho a caridade.
Vou ficar sem nenhum real, ao invés de obter  um através da desonestidade.
 

  •   Escolho a lealdade
Hoje, vou  cumprir aquilo que prometi.
 

  •   Escolho a gentileza.
Não se consegue nada pela força. Escolho ser gentil.
 

  •   Escolho o autocontrole.
Recuso-me a permitir que o que vai apodrecer governe o que é eterno.
 

                 Só ficarei embriagado pela alegria
                  Amor, alegria, paz, paciência, bondade, caridade, lealdade, gentileza e autocontrole. Com tudo isso comprometo o meu dia. Se tiver sucesso, darei graças. Se fracassar, buscarei a sua graça. E então, quando este dia tiver terminado, colocarei a minha cabeça no travesseiro e descansarei.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Assinatura de DEUS

            
 Se não reconhecermos a DEUS, seremos como náufragos no universo. Na melhor hipótese, seremos animais desenvolvidos. Na pior, seremos a poeira cósmica reorganizada.
            Com DEUS em seu mundo, você não é um acidente nem um incidente; é um presente para o mundo, uma obra de arte divina, assinada pelo Senhor.
            Um dos melhores presentes que recebi foi uma bola de futebol autografada por trinta jogadores profissionais. Ela nada tem de especial. Até onde sei, foi comprada numa loja popular. O que faz dela uma raridade são as assinaturas.
             A mesma coisa é válida conosco. No esquema da natureza os homo sapiens não são especiais. Não somos as únicas criaturas com carne, cabelo, sangue e corações. O que nos torna especiais não é o nosso corpo, mas sim a assinatura de DEUS em nossa vida. Somos as suas obras de arte. Fomos criados à sua imagem para fazer coisas boas. Somo significativos, não devido ao que fazemos, mas  Aquele a quem pertencemos. Quem tem mais motivos para adorar do que o astrônomo que viu as estrelas? Do que o cirurgião que segurou um coração? Do que o Se não reconhecermos a DEUS, seremos como náufragos no universo. Na melhor hipótese, seremos animais desenvolvidos. Na pior, seremos a poeira cósmica reorganizada.
              Com DEUS em seu mundo, você não é um acidente nem um incidente; é um presente para o mundo, uma obra de arte divina, assinada pelo Senhor.
              Um dos melhores presentes que recebi foi uma bola de futebol autografada por trinta jogadores profissionais. Ela nada tem de especial. Até onde sei, foi comprada numa loja popular. O que faz dela uma raridade são as assinaturas.
             A mesma coisa é válida conosco. No esquema da natureza os homo sapiens não são especiais. Não somos as únicas criaturas com carne, cabelo, sangue e corações. O que nos torna especiais não é o nosso corpo, mas sim a assinatura de DEUS em nossa vida. Somos as suas obras de arte. Fomos criados à sua imagem para fazer coisas boas. Somo significativos, não devido ao que fazemos, mas  Aquele a quem pertencemos. Quem tem mais motivos para adorar do que o astrônomo que viu as estrelas? Do que o cirurgião que segurou um coração? Do que o oceanógrafo que ponderou sobre as profundezas? Quanto mais aumentamos em conhecimento, mais devemos nos sentir maravilhados.