sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

BETEL: LIDANDO COM O MUNDO


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 A nossa maior arma contra o mundo é a santidade sermos separados para DEUS. Não só de corpo mais de todo o nosso coração. 

De Gilgal, agora temos de avançar em nossa jornada até Betel. O que significa o nome Betel? Novamente, descubramos onde, na Bíblia, Betel  émencionado pela primeira vez e, assim, poderemos decifrar o que significa para nós hoje em dia. Leia, por favor, Gênesis 12.8. Betel era o lugar onde Abraão edificou um altar. Um altar tem o propósito de estabelecer comunicação com Deus quando a pessoa oferece sacrifícios e entrega-se aEle por inteiro. Gênesis 12.9-14 relata a descida de Abraão ao Egito. Ali, ele não edificou qualquer altar. Sua comunicação com Deus foi interrompida, e o seu coração de consagração, posto de lado — o que.assinala a diferença entre Betel e Egito. Logo,Betel significa tudo o que é contrário ao que o Egito representa. Gênesis 13.3 e 4 registra algo muito significativo: "Fez as suas jornadas do Neguebe até Betel,até ao lugar onde primeiro estivera a sua tenda, entre Betel e Ai; até ao lugar do altar, que outrora tinha leito; e aí Abraão invocou o nome do SENHOR". Abraão havia perdido a comunhão com Deus enquanto estava no Egito. Contudo, quando voltou ao lugar original ou seja, Betel, ele invocou, mais uma vez, o nome do SENHOR. Apenas na Betel espiritual as pessoas terão comunhão com Deus e se entregarão a Ele. Por conseguinte, ao passo que Gilgal fala arespeito de vencermos a carne, Betel fala sobrevencermos o mundo, pois, nas Escrituras Sagradas,o Egito representa o mundo. Vencer o mundo é uma condição para o ar-rebatamento e para receber o poder do EspíritoSanto. Nossa vida deve chegar ao ponto de o mundoser incapaz de afetar nosso coração. Quanto, na verdade, estamos separados domundo? Será que expressamos, por nossa vida, quenos separamos do mundo? Será que as nossasatitudes e palavras demonstram que nãopertencemos mais a este mundo? E quanto às nossas intenções? Será que ali-mentamos algum desejo secreto pelas coisas domundo? Será que, de forma sub-reptícia, buscamoso louvor dos homens? Será que nos permitimos sofrer muito inte-riormente por causa da calúnia dos homens? Quando sofremos alguma perda material, sen-timos esta perda com intensidade? Existe algumadiferença entre o que sentimos pelo mundo e o que as pessoas do mundo sentem? Se nosso coração não vencer completamente o mundo, e, se as pessoas, coisas ou osacontecimentos deste mundo ainda ocuparem lugardentro de nós, não seremos capazes de atingir nossoobjetivo. O crente deve pagar o preço por seguir ao Se-nhor se espera ser cheio do Espírito Santo (...).Precisamos abrir mão do mundo e aprender a  comunicar-nos com Deus no altar da consagração. Aconsagração e a comunhão são indispensáveis. No Egito, não era normal haver fome; todavia,quando havia, sobravam apenas os velhos grãospara sustentar os moradores. Contudo, em Canaã,parecia ocorrer fome com freqüência.Espiritualmente falando, isso indica que, no mundo,há pouca ou nenhuma fome, pois aquele que vive nomundo não apenas está no mundo, mas tambémpertence ao mundo. Porém, para as pessoas que vivem em obe-diência a Deus, às vezes haverá fome, pois, pelacomparação, há pouca ou nenhuma tentação no mundo, ao passo que no caminho da obediênciapodem existir muitas tentações. Entretanto, esse é o caminho para o poder parao arrebatamento. Ainda que a tentação seja grande, sempre há livramento com Deus (veja 1 Co 10.13). Logo, sejamos vigilantes e fiéis. Se não formoscautelosos, voltaremos ao Egito, onde não existemconsagração ou comunhão com Deus. Permanecerno Egito, ainda que temporariamente, significa pecardurante certo tempo. Deve ser muito patético e dignode dó alguém "fixar residência" permanente ali.Embora a pessoa possa até evitar a tentação, nãoexiste altar no Egito. Algumas pessoas são semelhantes a Abraão,que não foi diretamente ao Egito. Primeiro, elerumou para. o Oriente, que era na direção do Egito,embora não houvesse ainda chegado ao Egito. Estarno Oriente pode ser descrito espiritualmente comopertencer metade ao mundo e metade a Deus. No entanto, no Oriente também não existe altar:não há comunhão com Deus. Betel, por sua vez, é um local completamente separado, não se trata doEgito do mundo nem do Oriente da aceitação carnal. Calcula-se que entre dois e três milhões deisraelitas saíram do Egito, ainda que Deus nãotenha permitido que nenhum deles edificasse umaltar no Egito. Para que esses israelitas servissem aDeus de verdade, era preciso que partissem do Egitoe viajassem durante três dias (Êx 8.25-27)! No Egito, eles poderiam realizar a Páscoa, pois Deus os havia libertado do castigo do pecado que eraa morte. Porém, para que estivessem sob o nome doSenhor e O adorassem, precisavam abandonar o Egito.

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