domingo, 29 de dezembro de 2013

Pentecostes: Quando o Espírito Santo vem





1. “… permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder.”(Lc 24.48-49).

Quando lemos o Evangelho de Lucas e Atos dos Apóstolos, precisamos entender que estamos diante de uma só obra, redigida em dois momentos. Há, inclusive, estudiosos que defenderam a tese de que Atos teria sido escrito antes, até por ser um testemunho no qual Lucas, em parte, é protagonista e narrador; vejam, por exemplo, as seções nós nos Atos dos Apóstolos: 16.10-18.
O certo é que desde o Evangelho até Atos dos Apóstolos, o grande protagonista, primeiro junto ao Filho de Deus, Jesus, e depois junto aos Apóstolos, é o Espírito Santo. Lucas queria passar aos novos discípulos os fatos pelos quais Deus atuava poderosamente por seu Espírito, desde o Evangelho até as missões aos confins da terra (cf. At 1.8). Ele disse: “…igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada investigação de tudo desde sua origem, dar-te, por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em ordem, para que tenhas plena certeza das verdades em que foste instruído.” (Lc 1.3-4). Depois, em Atos, ele continua dizendo: “Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar [...] A estes, também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus. E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes.” (At 1.1,3-4).
O tema do Espírito percorre toda a obra de Lucas; do anúncio do nascimento de João Batista ao de Jesus (cf. Lc 1.15-17; 35; 41; 67; 2.25-27). Tanto o ministério de João Batista quanto o do Filho de Deus é realizado na unção do Espírito Santo (cf. Lc 3.3; 16; 21-22; 4.1; 18). É por isso que a seqüência da obra dos discípulos não podia abrir mão da mesma unção do Espírito Santo. Daí vem o convite-ordenança de Jesus aos discípulos: “Vós sois testemunhas destas coisas. Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder.” (Lc 24.48-49). Eles ficaram, e o Espírito Santo veio sobre eles no dia de Pentecostes. Assim, o Pentecostes, além de marco histórico na caminhada da Igreja, é referência de visitação do Espírito Santo. Cada Igreja, cada geração, cada cristão precisa ter o seu Pentecostes. Pentecostes é ser íntimo de Jesus e de seu Espírito Santo; é sentir a cada dia o coração ardendo em fé, confiança, disposição para fazer a obra que Deus vocacionou à Igreja. “… e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” (At 1.8).

2. Que características marcaram esta marcha da igreja?

Eles pregavam um evangelho muito simples.
Isso era perceptível na própria pregação de Jesus: “… O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho.” (Mc 1.15). E a Igreja primitiva anunciava: “Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.” (At 2.37-38).
O Evangelho era claramente pregado começando pelo arrependimento e a fé em Cristo Jesus. Paulo dizia: “Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.” (1Tm 1.15). Assim, a questão era uma só: crer em Jesus e aceitar a graça nele revelada; este é o caminho estreito, o caminho do arrependimento.
Arrependimento, no texto original, é metanoia – mudança de mente, ou seja, ver, sentir e agir de maneira diferente. Nas palavras do povo, é ser mudado pela fé em Jesus e pelo poder do seu Espírito Santo. Hoje, não se apela mais tanto para que as pessoas se arrependam e aceitem Jesus. Fazemos apelo para cura, libertação, porta de emprego, etc. Estamos enfatizando o foco errado. Jesus é que faz a diferença. O mundo está precisando, urgentemente, de Jesus. Poucos querem compromisso com Ele; querem, sim, as coisas que perecem: emprego, cura, etc.; mas uma vida com Jesus nem todos querem. A Igreja precisa voltar a pôr as prioridades em ordem; tudo se decide em uma vida com Jesus. NEle e através dEle, que inaugurou o Reino de Deus, é que: “…todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mt 6.33b). Isso significa que, de fato, doença, emprego, e tantos outros problemas humanos interessam a Deus, sim, e, por isso, interessam à Igreja. A questão é de fundamento: sem Jesus nada é definitivo; com Jesus, uma nova forma de viver e relacionar-se surge e, com ela, cura de muitos males. Uma religiosidade de consumo é o sinal de grupos que exploram o povo.
Eles viviam em constante comunhão e apoio mútuo.
O testemunho de Atos é claro sobre isto: “Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum. Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes…” (At 4.32-34). Essa é uma Igreja que faz diferença, uma comunidade de fé assim, o povo está procurando. A Igreja primitiva caracterizou-se, primeiramente, por isso, por ser um povo unido, onde o amor habita. Afinal, amor é o grande fruto do Espírito (cf. Gl 5.22), e a marca evangelizadora da Igreja (cf. Jo 13.35).
Quando aprovamos, como

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Em Busca da Presença de DEUS

 
Tudo no Novo Testamento concorda com o que é apresentado no figurativo Velho Testamento. Os resgatados não precisam mais ter medo para entrar no Santo dos Santos. DEUS deseja que avancemos em direção á Sua Presença e vivamos toda a nossa vida lá. E isto deve ser vivenciado por nós em uma experiência consciente. É  mais do que uma doutrina a ser definida; é uma vida a ser desfrutada em todos os momentos, todos os dias...

Igualmente, A Presença de DEUS é o ponto centraldo cristianismo. O ponto central da mensagem cristã é o próprio DEUS esperando que os seus redimidos estejam conscientes de Sua Presença. O tipo  de cristianismo que atualmente está em voga, conhece A Presença de DIVINA apenas na teoria. Ele fracassa na ênfase do privilégio cristão. Isto é, de acordo com os seus ensinamentos, já estamos posicionalmente na Presença de DEUS. Nada é dito acerca da necessidade de experimentarmos, de verdade, essa Presença... O que é que nos impede? Usualmente uma resposta que ouvimos é que somos "frios". Só que isso não explicará todos os fatos. Há algo mais sério do que a frieza de coração... E, o quê poderiaser? Não seria a presença de um véu em nossos coraçãoes? Um véu que se não for retirado, como o primeiro o fôra; ainda ostrui a passagem da luz, escondendo-nos A Face de DEUS."

O "Eu" é o véu opaco que esconde A Face de DEUS. Ele só pode ser subjugado na experiência espiritual e nunca pela mera instrução. Devemos varrer essa lepra do nosso sistema. Há muito o que ser feito por DEUS no que se refere a nossa morte antes de ficarmos livres. É necessario que convidemos a ruz para que ela efetue em nós esse trabalho. Devemos trazer os pecados do nosso eu diante da mesma para julgamento, e nos prepararmos para a provação e sofrimento semelhantes aos que nosso Salvador experimentou durante o governo de Pocius Pilatos.

Deixe-nos lembrar que, quando falamos da entrega total do véu, estamos nos referindo à linguagem figurativa. O pensamento é poético, e de certo modo, bonito. Mas na realidade, não há nada agradável nele. Na experiência, humana esse véu é feito do tecido da vivência espiritual. Diz respeito às sensações do nosso ser. E tocá-lo, é tocar onde sentimos dor. A retirada do mesmo fere, machuca e faz-nos sangrar. Se dissermos o contrário, é dizer que a cruz não é cruz e a morte não seja morte, em absoluto. Na verdade não é divertido morrer. Arrancar através do alto preço o material que a vida foi feita; não deixa de ser algo profundamente doloroso. Sim, foi isso o que a cruz fez a Jesus e faria a qualquer outro homem que tentasse tirá-lo dela.

Sejamos cautelosos no conserto  de nossas vidas; noa que se refere à esperança de sermos capazes de rasgarmos o véu. DEUS fará tudo por nós. Nossa parte é rendermos e confiarmos. Devemos confessar, perdoar, repudiar a vida egoísta e considerá-la como crucificada. Entretanto, devemos ser cuidadosos para distingüir a "aceitação preguiçosa" do Verdadeiro Trabalho de DEUS. Devemos insistir que o Trabalho seja feito. Não ousemos descansar, contentes com a simples e elegante doutrina da auto-crucificação, isto é imitar a Saul e reter o melhor dos bois e das ovelhas.

Se insistirmos que o trabalho seja, verdadeiramente feito, ele será feito. A cruz é rude e é mortal. Mas, é efetiva. Ela não mantém a vitima morrendo nela para sempre. Chega o momento em que o trabalho termina e a vítima agonizante morre. Depois disso tudo vem a ressurreição gloriosa e poder. Assim a dor é esquecida devido a alegria do véu que foi retirado e entramos na experiência real da Presença do DEUS Vivo.

A Noiva que Jesus pediu para Deus

Quero falar sobre a Igreja dos Sonhos do Senhor Jesus. Para isso, vamos recorrer à Bíblia, que vai nos dar a descrição exata noiva que Jesus pediu para Deus:

O texto é: “…Cristo amou a Igreja e a Si mesmo Se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a Si mesmo Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito.” (Efésios 5:25-27.)

A Expectativa do Noivo


Como leitores atentos do texto bíblico, somos convidados a acompanhar as cenas de um casamento. Mais do que isso, somos chamados a pensar nos inúmeros preparativos que a noiva faz para o casamento. A intenção da noiva é aparecer da melhor forma possível diante daquele que vai tomá-la como esposa.
Diz um velho ditado que não existem noivas feias. Todas elas se esforçam ao máximo para que, naquele momento inesquecível (singular, único), possam aparecer diante do noivo e futuro esposo como lindas, maravilhosas. É por isso que há casos de noivos que ficam atrapalhados – confusos – nesta hora.
Na hora da troca das alianças – quando aquele ser maravilhoso, angelical, chega – e o noivo, como que embriagado pela visão, dá a mão errada. A noiva pergunta: “É essa mão, mesmo?” O noivo responde singela e tolamente: “É!” Não era! Ele estava dando a mão errada.
A imagem da noiva entrando no corredor central da igreja, ao som da marcha nupcial, é uma imagem muito impressionante.
Chega a ser até indescritível. Só aqueles que já passaram diretamente por esta experiência podem entender a profundidade do seu significado.
Ocorre que é exatamente esta a imagem que Deus foi buscar, nas muitas experiências humanas, para ilustrar o mais profundo dos Seus anseios para a Sua Igreja!
A expectativa divina é apresentar a Igreja diante do Seu noivo, o Senhor Jesus, como “gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito”. É assim que a Igreja terá que apresentar-se diante do Noivo Celeste. Fazer diferente, apresentar-se de outra forma, significaria traição e deslealdade para com o Noivo Divino – o Senhor Jesus – que não poupou sacrifícios para lhe fazer as maiores declarações e as maiores demonstrações possíveis de amor.

A Medida do Amor


Crisóstomo, um dos pais da Igreja Primitiva, contrapõe estas duas verdades eternas classificando-as como “a medida do amor” e “a medida da obediência”. Quanto à medida do amor, nós a vemos expressa aqui nesta afirmação: “Cristo amou a Igreja e a Si mesmo Se entregou por ela…”
Esta é a afirmação máxima do Evangelho! A primeira sentença, “Cristo amou a Igreja”, motiva, dá origem, à segunda: “e a Si mesmo Se entregou por ela”. A segunda sentença é, neste caso, uma conseqüência natural da primeira: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira [com tanta intensidade, de forma tão profunda e sacrificial] que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (S. João 3:16).
Na visão de Paulo, esta é a prova máxima do amor divino: “Mas Deus prova o Seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8).
João, o discípulo amado, reproduz esta mesma verdade destacando a primazia do amor divino: “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou o Seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” I João 4:10
A iniciativa da nossa salvação, portanto, não está com o ser humano, mas com Deus: “Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro” (I João 4:19). A salvação não é um ato nosso, mas, sim, uma obra 100% de Deus. Ela é obra e dom de Deus, oferecidos absolutamente de graça a seres humanos indignos e pecadores.
A fonte de nossa salvação eterna não é a nossa fé, nosso amor, nossas orações, nossas lágrimas, nossos esforços missionários ou nossa própria dignidade moral. Somos salvos por Cristo, mediante a fé nEle depositada: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9).
A afirmativa “Cristo amou a Igreja e a Si mesmo Se entregou por ela” está afinada, podemos assim dizer, com as mais doces notas musicais provenientes de lábios humanos: a Justificação Pela Fé em Cristo Jesus, o Evangelho Eterno (Ap. 14:6).
Esta é a suficiência divina, face à insuficiência humana. Como disse a Sra. White, “é Deus jogar a glória do homem no pó, e fazer pelo ser humano aquilo que ele jamais poderia fazer por si mesmo”.
Foi à compreensão desta verdade maravilhosa que sacudiu o mundo, na chamada Reforma do Século XVI, e também impulsionou todos os reavivamentos espirituais experimentados pela Igreja através dos séculos. Como afirmava Martinho Lutero: “Portanto, um homem pode com confiança gloriar-se em Cristo e dizer: ‘Meu é o viver, o agir, o falar de Cristo; Seus sofrimentos e morte me pertencem como se eu houvesse vivido, agido, falado, sofrido e morrido como Ele”.

Nossa Resposta


O nosso texto base, Efésios 5:25-27, mostra que o sacrifício de Cristo, Sua entrega e morte por nós, tem um objetivo claro, definido: “para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela Palavra, para a apresentar a Si mesmo Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito”.
A “medida do amor” deve ser correspondida com “a medida da obediência”. Nas palavras do apóstolo Paulo, “Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou” (II Coríntios 5:15).
Experiência: Uma jovem foi informada acerca de um famoso romance. Ela queria muito ler o livro, mas, ao começar a leitura, sentiu-a seca e maçante e logo pôs o livro de lado. Apesar de todas as recomendações dos amigos, nem assim o livro conseguia conquistar a sua atenção.
Então, certo dia, ela conheceu o autor do romance – um homem muito simpático, elegante e atraente. Eles se interessaram um pelo outro, e ela se apaixonou por ele. Acabaram se casando. Agora, ela quase não podia esperar para reiniciar a leitura do livro. Pareceu-lhe ser o livro mais interessante entre todos que já havia lido – porque apaixonara-se pelo autor.
É precisamente isto o que acontece com a leitura da Bíblia – e todos os demais deveres da vida cristã – quando conhecemos o Autor da nossa salvação, quando nos apaixonamos por Ele.
Aquilo que para nós era monótono, passa a ser alegre, gostoso, agradável. A obrigação se torna missão. O dever vira prazer. Porque o amor, quando experimentado verdadeiramente, gera de forma natural e espontânea uma resposta positiva. Jesus afirmou:
Se Me amardes,guardareis os Meus Mandamentos”João 14:15
Durante séculos, o Noivo Celestial – o Senhor Jesus – vem alimentando um anseio. Ele sonha que a Sua Igreja se apresente a Ele da seguinte forma: “Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito”.
Fazendo uma análise lógica, não há nada irrazoável nisto! Não se trata de nenhuma exigência absurda! Este é o legítimo direito de todo noivo! Não seria razoável e nem justo que, após tamanha demonstração de amor da parte do Noivo Divino, a noiva, a Igreja, fosse aceita de forma esculhambada e leviana!
Este é, também, o acalentado desejo de todo Pastor consciencioso! Este era o objetivo que o apóstolo Paulo mantinha para o seu próprio ministério: “Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo” (II Coríntios 11:2).
A despeito dos baixos padrões morais do mundo, Deus jamais rebaixa os Seus padrões! É por isso que o sonho e os anseios do Noivo Divino, Jesus, continuam os mesmos. Ele espera que a Sua noiva, a Igreja, se apresente diante dEle como “Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito”.

A Grande Diferença


Em muitos aspectos, a preparação individual dos crentes e o preparo coletivo da Igreja para encontrar-se com Jesus assemelha-se ao preparo da noiva para o casamento. Daí o uso que Paulo faz desta figura, aqui em Efésios e em outras epístolas, e o uso que o próprio Jesus faz na Parábola das Dez Virgens (Mateus 25:1-13).
Em todas ocasiões está clara a idéia de que, para o Noivo Celestial, não bastam às intenções da noiva, a Igreja, de mostrar-se pura e vigilante. Dizem que “de boas intenções, o inferno está cheio!”
É preciso mais do que boas intenções; a Igreja tem que ser verdadeiramente encontrada pronta – pura e vigilante – para ir ao encontro do Noivo, o Senhor Jesus!
É exatamente aqui que entra a grande diferença entre o preparo comum das noivas e o preparo da “grande noiva, a Igreja” .
As noivas podem produzir-se bem e, desta forma, apagar ou ao menos disfarçar as falhas físicas.
Através da maquiagem e outros recursos, elas podem “”esconder as suas falhas e defeitos físicos – parecendo, assim, mais belas e atraentes aos olhos dos noivos.

Com o Noivo Celestial, é diferente: Nada disso funciona!
Para Ele, não existem artifícios ou simulações….
A Bíblia nos adverte: “E não há criatura que não seja manifesta na Sua presença; pelo contrário, todas as cousas estão descobertas e patentes aos olhos dAquele a quem temos de prestar contas” (Hebreus 4:13).
Jesus observa tudo com uma visão mais poderosa que raios X. Nada escapa à Sua atenção. Nada pode obscurecer a Sua visão. Nenhum conhecimento está fora do Seu alcance. Ele vê perfeitamente cada líder e cada membro de Sua igreja.
Com “os Seus olhos como chamas de fogo”, Jesus está a olhar e acompanhar a vida de cada membro de Sua Igreja.
E o que é que Ele procura? O que é que o Senhor Jesus busca nos membros de Sua Igreja? A resposta pode ser dada numa única palavra: Santidade.
Jesus busca. Jesus espera. Jesus sonha encontrar santidade na vida dos membros de Sua Igreja, para que ela possa apresentar-se a Ele como “Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito”.

Conclusão e Apelo


Uma vez que Jesus conhece tudo – não existem disfarces diante dEle – e Ele nos vê como verdadeiramente somos, torna-se patente outra grande verdade: A Igreja, por si mesma, nada pode fazer para parecer bela aos olhos do Noivo celeste!
É aqui que entra em ação, novamente, a graça divina: Até mesmo isso, a preparação da noiva, a santificação da Igreja, é obra do Senhor Jesus. É por isso que o nosso texto-chave, antes de apresentar o ideal de Cristo para a Sua Igreja: “Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito”, traz a esclarecedora informação: “para a apresentar a Si mesmo…” 


Isso significa que a Igreja só poderá ficar sem mácula, nem ruga, sem as manchas do pecado, sem a decadência da idade e sem as marcas da corrupção do pecado, através da obra renovadora de Cristo em nossa vida. O maravilhoso, nisto tudo, é que hoje, agora, Jesus está apelando a você e a mim.
Jesus contrasta a nossa incapacidade com a Sua suficiência. A nossa ignorância com o Seu conhecimento. Jesus mostra que – apesar da nossa situação deplorável e da falta de conhecimento que temos da nossa verdadeira situação – Ele pode operar maravilhas em nossa vida se, tão somente, aceitarmos a Sua oferta: Apocalipse 3:15-22

O Amor e a Ira de DEUS

Os pensamentos e as maneiras de Deus são superiores ao entendimento do homem (Jó 33:12; Is 55:8,9; I Co 1:25; I João 3:20). Entrando no assunto do amor e da ira de Deus encontramo-nos diante de imensos conceitos divinos que são insondáveis chegando a ser inescrutáveis (não pode ser medido) (Rm 11:33-36; Sal 77:19). O amor de Deus em Cristo “excede todo o entendimento” (Ef 3:19) e sobre a ira de Deus a Bíblia diz, “quem parará diante do seu furor, e quem persistirá diante do ardor da sua ira?” (Na 1:6). A Bíblia declara que Deus é amor (I João 4:8,16) e com a mesma ênfase declara que Deus é fogo consumidor (Dt 4:24; Hb 12:29). Por não sermos como Deus (Sl 50:21; I Sam 16:7; Nm 23:19) quando procuramos entender Seus atributos, por necessidade, isso requer fé e temor.

A Bíblia declara que Deus é Espírito (João 4:24), luz (I João 1:5) e amor (I João 4:8,16). Por Deus ser o que é, todos os atributos da divindade são influenciados e equilibrados. Nenhum atributo pode ser separado dos demais. Portanto, é necessário estudarmos cada atributo a luz dos outros. Para entendermos o equilíbrio entre o amor e a ira de Deus, temos que estudar cada um. A forma como os atributos se mesclam será vista uma vez que entendamos cada um separadamente.
O AMOR DE DEUS
1. Não é influenciado (Dt 7:7,8; II Tim 1:9). Dizer que o amor de Deus não é influenciado significa que nada nos amados atraiu o amor expressado por Deus. O amor de Deus é livre, espontâneo e sem algo nos sujeitos que O faça amá-los (I João 4:10,19).
2. É eterno (Jr 31:3; Ef 1:4,5). E por Deus ser um Ser eterno, Seu amor também é eterno. Isso conforta os amados, pois não tendo começo, não terá fim (Sal 90:2).
3. É soberano (Rm 9:15; Dt 32:39). Por Deus ser um Ser soberano Seu amor também o é. Na verdade Deus não tem obrigação para com ninguém (Rm 9:20,21; Dan 4:35). Se Deus, em todo o demais, opera segundo o beneplácito da Sua vontade (Ef 1:11), Ele opera com o Seu amor de igual forma (Rm 9:13; Ef 1:4,5).
4. É infinito (Ef 3:19). Deus é infinito na Sua natureza e só pode refletir tal atributo em Suas outras qualidades. As Escrituras Sagradas, dadas pela inspiração, têm dificuldade, pela limitação da linguagem por escrito, ao expressar todo o amor de Deus. Palavras como “tal” (João 3:16) e “muito” (Ef 2:4) são usadas na comunicação até o ponto em que a linguagem escrita pode expressar o amor infinito de Deus. É necessário fé para que se possa conhecer Deus pois as Suas qualidades são superiores ao entendimento finito do homem (Sal 147:5). Para ter um exemplo do amor infinito de Deus considera-se a quem tal amor é estendido (Rm 5:8).
5. É imutável (Cantares de Salomão 8:6,7). Por Deus ser imutável (Tiago 1:17), os Seus atributos também o são. O exemplo da imutabilidade do Seu amor é visto por nada poder separá-LO dos Seus amados (Rm 8:35-39).
6. É Santo (Rm 5:21). Deus é santo na Sua pessoa (Lv 11:44; I Sam 2:2), em todas as Suas obras (Sal 145:17) e por necessidade isso inclui o Seu amor. O amor de Deus não é subordinado à paixão ou qualquer outro sentimento, mas pela santidade. A Bíblia diz primeiramente que Deus é Luz (I João 1:5) e após diz que Deus também é amor (I João 4:8,16). A santidade é quem faz o amor de Deus temível. Por Sua santidade o crente é corrigido (Hb 12:5) e o ímpio é castigado (Êx. 34:7; Ap 20:12-15).
7. É gracioso (João 3:16; I João 4:9). O amor pede uma expressão, e, a sua expressão é favor ou graça. Essa expressão da graça vê-se quando entendemos o alvo do amor e o resultado de tal amor (Rm 8:35-39). A maior expressão do amor de Deus é Cristo (I João 4:9). Por ter dado Cristo sabemos que Ele não deixará faltar algo para os Seus (Rm 8:32).
A importância desse amor não é vista apenas na salvação do pecador. Os santos se reconhecem pelo amor (I João 4:7,8,12,16,20,21). A obediência é estimulada pelo amor (João 14:15; 15:9-14). No dia do juízo teremos confiança devido ao amor (I João 4:17,18), pelo qual somos aperfeiçoados (I João 4:18).
A IRA DE DEUS
O amor de Deus e a Sua ira freqüentemente andam juntos (Num 14:18; Rm 11:22; Heb 12:5) e verdadeiramente a ira de Deus é uma expressão do Seu amor (Sal 136:14-21). Se Deus não tivesse ira os Seus atributos seriam falhos. Se não houvesse a ira de Deus, Ele seria indiferente ao pecado, mostraria uma ausência de morais e aceitaria tolices e corrupção. Por Deus ser puro, necessariamente, Ele precisa odiar o que é impuro (A. W. Pink).
Não é apenas Deus quem se ira em conseqüência do Seu amor, mas o homem também faz dessa maneira (Pv 13:24).
Uma definição da ira de Deus é a Sua santidade contra o pecado (Num 14:18). A própria ira de Deus testifica a Sua santidade (Sal 89:35 – por Ele jurar na Sua santidade, os inimigos de Davi foram castigados; Sal 95:11 – por Deus ser santo, os desobedientes à Sua Palavra foram mortos no deserto). O amor de Cristo é descrito sendo além de todo o entendimento (Efés 3:19), mas a Sua ira é derramada na tribulação (Apoc 6:16).

Benefícios da Ira de Deus

1. Revela a imundícia do pecado. Devido a hediondez do próprio pecado o eterno Deus crucificou o Seu unigênito e amado Jesus Cristo (Rm 5:8).
2. Provoca o crescimento no temor a Deus (Luc 12:5; Heb 12:28,29).
3. Incita louvor a justiça de Deus (I Tes 1:10; Ap 19:11).
4. Estimula a evangelização aos que estão sem Cristo (II Cor 5:11).
5. Confirma a fé dos justos (Sal 58:10,11).
6. Traz glória a Deus por intermédio de Jesus Cristo (Fl. 2:0,11).
Deus opera todas as coisas com a finalidade de receber toda a glória (Rm 11:36). A redenção traz glória a Deus através de Jesus Cristo. Só precisaria redenção se houvesse um preço a ser pago pelo pecado. Em Jesus Cristo a justiça e a paz se beijaram (Sal 85:10) com Deus derramando toda a Sua justa ira sobre Quem amava mais.

Você está glorificando a Deus por Jesus Cristo? Se você não está glorificando a Deus por Cristo, glorificará pela ira de Deus sendo derramada sobre a sua alma pela eternidade.
Conheça a bênção de glorificar a Deus pela vida e não pela morte.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Confiança em DEUS

“O Próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”. Rm 8.16




A Bíblia nos dá muitos exemplos de pessoas que tinham tal confiança em Deus, que nada podia abalar esta confiança. Nem mesmo as coisas mais absurdas que às vezes Deus exigia.

Um destes exemplos é Abraão. Deus tinha chamado Abraão para que ele fosse morar em uma terra estranha, a qual ele nem sequer conhecia. Mas Deus não lhe disse qual seria esta terra. Simplesmente mandou que ele se mudasse. Abraão saiu sem saber aonde estava, nem o que ele devia fazer, e nem porque Deus o levava para longe. Contudo Abraão foi como Deus lhe tinha ordenado, confiando que Deus sabia o que fazia. Confiando que Deus o guiaria e no fim mostraria qual era o objetivo da viagem.



Mais tarde, Deus o coloca de novo em prova: diz que ele vai ter um filho, apesar de sua mulher não ter mais condições de ter um filho, em virtude de sua idade avançada. Mas, já que Deus tinha dito isto, Abraão confiou cegamente em Deus, com absoluta certeza de que Deus iria lhe arrumar o filho.



Mas o mais incrível foi que, depois que o filho nasceu, e depois de já ser um menino, Deus exige de Abraão que ele sacrificasse seu filho Isaque. E, vejam a fé de Abraão, novamente ele não duvidou do que Deus estava certo. Em inteira confiança, ele se prontificou a fazer o que Deus tinha exigido dele.



Isto é confiar. Quem dera que nós sempre tivéssemos esta confiança cega e absoluta em Deus. De quantos sofrimentos não ficaríamos livres. Quanto medo e angústias não nos iriam mais atormentar, ao ponto de nos tirarem a tranqüilidade e o sono. Então iríamos saber com Abraão que Deus cuida de nós, assim como prometeu. Se tivéssemos sempre esta confiança de que Deus cuida de todas as nossas necessidades, fiaríamos também livres para pensar mais em Deus e sua igreja, e ainda poderíamos nos dedicar mais às necessidades dos outros.



Se você quer entender melhor o que é confiar, imagine-se fazendo o seguinte. Escolha uma pessoa que você conhece bem e em que você confia. Imagine que esta pessoa está parada atrás de você. Você fecha os olhos, relaxa o corpo e se deixa cair livremente para trás. Se você acreditar que esta pessoa não vai deixá-lo cair de jeito nenhum, então você confia nesta pessoa. Então, o que é confiar? Basicamente, confiar significa entregar-se completamente nas mãos de outra pessoa, acreditando que o outro vai fazer o que prometeu.



Mais ou menos isto é confiar em Deus. Confiar em Deus significa especialmente saber o que o apóstolo Paulo diz em Rm 8.1: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”. Não se pode confiar em Deus, sem acreditar que através da vida, morte e ressurreição do Filho de Deus, Deus nos aceita, sem nos condenar. De que através de Jesus fomos libertados completamente dos nossos pecados. De que agora somos “filhos de Deus”, conforme diz nosso texto.



Quantas vezes passamos em nossa vida por problemas, os quais vem geralmente da nossa falta de confiança em Deus. Nos preocupamos, porque não confiamos que Deus cuida de nós. Enfrentamos dificuldades, porque não confiamos o suficiente em Deus para pedir todos os dias em oração que ele nos livre dos males. Temos ódio em nosso coração, porque não confiamos o suficiente em Deus para perdoar os que nos ofenderam. Ficamos com problemas de consciência, porque não confiamos tanto em

O Privilégio de alguns

Assim, os justos louvarão o teu nome; os retos habitarão na tua presença. Salmo 140.13
 
Os salvos precisam aprender a ser mais firmes em suas convicções. Às vezes, agem como crianças que não sabem o que querem. A Bíblia foi escrita para nós, cristãos, a fim de aprendermos os nossos direitos e os reivindicarmos. Ela é o Manual para quem quer ser bem-sucedido em todas as coisas. Por isso, não aceite as mentiras do inimigo, mas faça valer as suas prerrogativas em Cristo e, então, veja que a vida abundante é real.
Davi foi levado a orar para que o Senhor não concedesse ao ímpio os seus desejos. Isso é o que Deus jamais fará para os que são fiéis em amá-Lo. No entanto, aquele que se distancia da Sua Palavra e não O teme nada consegue do Onipotente. O ímpio é servo do diabo e, por isso, o seu mau propósito não terá êxito. Como membro do Corpo de Cristo e filho de Deus, não permita que o ímpio tenha sucesso ao investir contra você.
O diabo pode lhe ter cercado por todos os lados. Se a cabeça dele se exalta, ele faz isso para humilhar você e fazê-lo sofrer. Na verdade, você precisa determinar que a maldade dos lábios dos ímpios seja usada para cobrir seus maus intentos. Não deixe prosperar nenhum dos planos do diabo contra a sua vida. Ele lhe tem enviado doenças, tentações e todos os tipos de problemas? Repreenda todo mal e mande-o embora.
Deus está pronto para fazer cair brasas vivas sobre os demônios usados para tirar a sua paz, fazer você padecer com os seus males. Peça ao Senhor que o atenda e, então, verá que o diabo se frustrará com seus planos. Você pode fazer cair chuva de fogo sobre o inimigo, para que ele não somente seja derrotado, mas também nunca mais se levante. Deus haverá de lançar todos eles no fogo eterno.
Não deixe o caluniador se estabelecer na sua terra. O que Deus lhe deu é grande, mas, se o perverso fincar raízes onde lhe pertence, aquela parte da terra, ou toda ela, ficará improdutiva. Não há como abrir mão do seu direito, o qual é inalienável. Os que se deixam usar pelo demônio constatam que o próprio mal que os usa persegue-os com golpe sobre golpe. Ore por essas pessoas!
O Altíssimo manterá a causa do oprimido. Portanto, não permita que a pessoa que o ataca fique nas mãos do opressor. Seja firme na fé para não se irar e, desse modo, trazer alguma maldição para quem tem sido usado para prejudicar você. Faça do Senhor a sua força e o seu socorro; desse modo, você jamais será envergonhado. Reivindique o seu direito, pois o Senhor honrará o que disse a seu respeito.
Então, você poderá louvar o Santo Nome do Senhor e habitar na presença do Onipotente Deus. Essa é a fórmula que Ele tem prescrito para abençoar todo aquele que acredita em Sua Palavra. Esse é o segredo que fará de você uma pessoa abençoada. Você triunfará se agir sobre o que a Palavra lhe diz.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

SIÃO: O LOCAL DO NOSSO REGISTRO ESPIRITUAL _— EU ESTOU REGISTRADO NO CÉU, SOU UM CIDADÃO DO CÉU

 
Número sete: Sião, o lugar do nosso registro espiritual. É esta uma palavra ou idéia difícil? Se você não sabe o que eu quero dizer, eu te faço lembrar de Salmo 87: “O Senhor ama as portas de Sião, mais do que as moradas de Jacó.” Então o salmista escolhe aqueles lugares do mundo que os homens falam com orgulho: “Eu nasci na Filistia. Pense nisto.”—“Eu nasci em Tiro! Sou um cidadão de Tiro!.”— “Eu nasci na Etiópia.” O salmista (você quase pode perceber a sua alegria), o salmista diz: “Este homem nasceu em Sião, isto será dito. De Sião, será dito: Este é nascido ali.” Algo absolutamente superior. Este homem é um cidadão de Sião, ele nasceu lá, seu nome está registrado lá, e o salmista conclui esta comparação e contraste com: “Todas as minhas fontes estão em ti”— O lugar do meu registro: “Estou registrado no Céu; sou um cidadão do Céu.”
“Nossa cidadania, diz o apóstolo, está no Céu; de onde aguardamos o Salvador.” “A nossa vida está escondida com Cristo em Deus.” “Nós nascemos de cima” [sempre correta esta tradução]; e não “nascemos de novo”, mas “nascer de cima”, que é algo maior do que nascer de novo. Não apenas nós “nascemos de cima” e os nossos nomes estão “escritos no livro da vida do Cordeiro”; não apenas isto, e isto já é glorioso, mas você tem o registro. Paulo se gloriava de sua liberdade: “Eu sou um homem livre,” e todos eles tinham que se render a isso, até mesmo o Império Romano tinha que se curvar a isso, um homem nascido livre. O pobre capitão centurião passou um sufoco quando ouviu isso. A vida dele estava em jogo por ter colocado as correntes num homem livre. A nossa cidadania está no Céu; nosso registro está no Céu; somos “herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo.” Este homem foi nascido ali, em Sião.
Vou deixar isso com você; eu realmente acredito que não são apenas “oito” interessantes e fascinantes ensinos Bíblicos, mas é um desafio: “Chegastes a Sião.”
Senhor, ajuda-nos a ver aquilo aonde temos chegado, o que realmente somos no Pensamento Divino. Que o Senhor faça com que isso seja real para nós, seja lá onde possamos estar. Senhor, faça disto mais do que um ensino, ou doutrina, ou verdade Bíblica, ou uma exposição Bíblica. Coloque um desafio nisto, em cada coração aqui presente. É isto verdade para mim? Sou eu um cidadão de Sião? São essas coisas reais na minha vida? Ajuda-nos a atentar para isso. Ouça a nossa oração, por Tua própria Glória e Satisfação em Teu Filho, Amém.