Pais, nós não podemos proteger os filhos de todos os perigos da vida, mas nós podemos levá-los à Fonte da vida. Nós podemos confiar os nossos filhos a Cristo. Mesmo assim, entretanto, nossos apelos podem ser seguidos por uma difícil escolha.
Quando Jairo e Jesus estavam indo para a casa de Jairo, “chegou alguém da casa de Jairo, o dirigente da sinagoga, e disse: ‘Sua filha morreu. Não incomode mais o Mestre’. Ouvindo isso, Jesus disse a Jairo: ‘Não tenha medo; tão-somente creia, e ela será curada’” (Lucas 8:49-50).
Jairo ficou dividido entre as mensagens constrastantes. A primeira, dos empregados: “Sua filha morreu”. A segunda, de Jesus: “Não tenha medo”. O pavor chamava de um lado. A esperança compelia do outro. Tragédia, e então confiança. Jairo ouviu duas vozes e teve que escolher a qual delas daria atenção.
Nós também não fazemos isso?
A dura realidade da paternidade ensina algo como isto: você pode fazer o seu melhor e mesmo assim estar onde Jairo esteve. Você pode proteger, orar e manter todos os bichos-papões à distância e mesmo assim encontrar-se em um PS à meia-noite ou em uma clínica de reabilitação de drogados no domingo de visitas, escolhendo entre duas vozes: desespero e confiança. Jairo poderia ter escolhido o desespero. Quem o culparia por decidir “Já chega”? Ele não tinha garantia de que Jesus pudesse ajudar. Sua filha estava morta. Jairo poderia ter ido embora. Como pais, ficamos muito felizes por ele não o ter feito.
Alguns de vocês acham a história de Jairo difícil de ouvir. Você orou a mesma oração que ele, mas você se viu em um cemitério enfrentando a noite mais sombria de todos os pais: a morte do seu filho. Nenhuma dor se compara. Que esperança a história de Jairo oferece a você? Jesus ressuscitou a filha de Jairo. Por que ele não salvou o seu?
Deus entende a sua pergunta. Ele também enterrou um filho. Ele odeia a morte mais do que você. É este o motivo pelo qual ele a derrotou. Ele “destruiu a morte, e trouxe à luz a vida e a imortalidade” (2 Timóteo 1:10). Para aqueles que confiam em Deus, a morte não é nada mais do que uma transição para o céu. O seu filho pode não estar nos seus braços, mas o seu filho está seguro nos dele.
Outros de vocês têm estado por um longo tempo onde Jairo esteve. Já faz tempo que a oração está sendo oferecida, mas ainda não chegaram ao lar da oração respondida. Você já chorou uma monção de lágrimas pelo seu filho, o suficiente para chamar a atenção de todos os anjos e seus vizinhos para a sua causa. Algumas vezes você sentiu que uma novidade estava se aproximando, que Cristo o estava seguindo para sua casa. Mas você não tem mais tanta certeza disso. Você se encontra sozinho no caminho, perguntando a si mesmo se Cristo se esqueceu de você e do seu filho.
Ele não se esqueceu. Ele nunca rejeita a oração de um pai. Continue entregando o seu filho a Deus, e no momento certo e do jeito certo, Deus entregará o seu filho de volta para você.
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