sábado, 21 de setembro de 2013

SIÃO: A CONSUMAÇÃO DE TUDO


        

Agora, quero que você preste atenção no tempo do verbo, porque isto é muito importante: “chegamos ao Monte Sião”  Nós não estamos chegando; nós  não estamos indo, e nem iremos chegar a Sião. NÃO, “nós estamos, nós já chegamos”. Eu sei que você irá prosseguir cantando: “Estamos Marchando para Sião”. Sabemos o que você quer dizer, mas nós não estamos marchando para Sião. A Palavra diz: “Mas temos chegado a Sião”, tempo presente Nós estamos em Sião agora. Você percebeu isto? Existe aqui, naturalmente, um contraste entre Sinai e Sião, mas não é apenas um contraste aqui, mas perceba, e preste atenção no que acabei de dizer, é mais do que um contraste, é uma consumação!
Este Sião estava no horizonte para Israel, lá no princípio. Eu penso que é uma coisa espantosa e impressionante vermos o povo atravessando o  Mar Vermelho e saindo lá do outro lado; e então, você olha para Êxodo 15 e os vê lá do outro lado, e ainda,  exatamente lá, antes que o povo tivesse marchado pelo deserto em direção a terra — ou tivesse ido para qualquer outro lugar além daquele ponto _  você tem o seguinte:
Tu os introduzirás, e os plantarás no monte da tua herança, no lugar que tu, ó Senhor, aparelhaste para a tua habitação, no santuário, ó Senhor, que as tuas mãos estabeleceram.” 
Já lá no início Sião está em vista,  como o fim, a consumação das jornadas e das experiências do povo. Durante os próximos quarenta anos?  Ah, sim, e muitos mais. Sião está no horizonte desde o princípio. Sião não é o começo; Sião é a consumação de tudo.
Isto está na Carta aos Hebreus. Nos tempos antigos, eles estavam caminhando, estágio por estágio, fase por fase, passo por passo. Você lembra aquele capítulo que está cheio dessa palavra, em Números, “e eles partiram, e partiram e partiram.”  Acho que foram quarenta vezes em apenas um capítulo, “e partiram”. Isto é “tempo antigo”.  A Carta aos Hebreus diz:  “Chegamos, chegamos.”  Como? Porque todos os pedaços, fases e estágios, passos e movimentos, chegou à consumação em Jesus Cristo. Nós temos chegado, nós chegamos ao fim de todos os movimentos de Deus em Seu Filho. Ele é a consumação de tudo!

“CHEGAMOS AO MONTE SIÃO”

 
Enquanto esperamos em Ti [em Ti, Senhor, esperamos] e enquanto de fato precisamos de Ti para nos abençoar,  pedimos que Tu nos abençoe enquanto esperamos em Ti, nós nos levantaríamos até mesmo mais alto e diríamos,Senhor, satisfaça a Ti mesmo. Receba para Ti mesmo a recompensa pelos Teus sofrimentos,  pelos sofrimentos de Tua alma. Senhor, encontre a Tua própria satisfação. Nossas vontades, sabemos, seguem. Nós não perderemos coisas alguma se o Senhor receber aquilo que Ele deseja. E assim, que possamos encontrar a nossa benção em Tua benção, em Teu nome. Amém.
A Carta aos Hebreus, e nós estamos esta manhã vindo para a concentração de toda carta em apenas uma seção. No capítulo 12, você notará que esta concentração de toda a carta nesta seção é governada por duas palavras, “Não _ Mas”.  Versos 18–25:
“Porque não chegastes ao monte palpável, aceso em fogo, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade, E ao sonido da trombeta, e à voz das palavras, a qual os que a ouviram pediram que se lhes não falasse mais; Porque não podiam suportar o que se lhes mandava: Se até um animal tocar o monte será apedrejado ou passado com um dardo. E tão terrível era a visão, que Moisés disse: Estou todo assombrado, e tremendo. Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos; À universal assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados; E a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel. Vede que não rejeiteis ao que fala;”
Não—Mas.  Não iremos ater-nos aos vários detalhes reunidos debaixo do “Não”. Iremos simplesmente dizer que isto representa uma tremenda mudança de um sistema de atividade  e método Divino,  que no passado era de natureza tangível, palpável, de sentimento, _  o que você podia ver com os seus olhos naturais, e ouvir com os seus ouvidos naturais, e tocar com as suas mãos, e registrar através de seus sentidos de sua alma e corpo. Isto compreende o sistema passado, e sobre isso está escrito “NÃO” _ não mais. Este tipo de coisa foi deixado para trás. E, anote aí, caro amigo, é porque isso foi desprezado, e não foi reconhecido é que o Cristianismo está pobre hoje, porque está amplamente baseado sobre este NÃO”. Você verá isto mais adiante, talvez, enquanto prosseguimos para o lado positivo. Mas registre isto, registre aquilo a que você ainda não chegou. Tome-o sentença por sentença em sua significação, e  veja a que nós não chegamos. Nós não chegamos a um sistema que pode ser apropriado e conhecido pelos sentidos naturais.  Isto é abrangente, que toca muito, que está acabado. A Cruz está no meio desse “Não” e este “mas temos chegado”.
Agora eu quero ser bem implícito e cuidadoso. Será que eles realmente chegaram ao Sinai? Você viu a descrição? O Espírito Santo através do escritor faz isto tão real, definitivo, positivo e enfático que até mesmo Moisés, que tinha acesso a Deus, que tinha tanta amizade com Deus, com quem ele falava face a face, como um homem ao seu amigo, este homem disse: “Estou todo assombrado e tremendo”. Era aquilo real? Era aquilo imaginário? Era aquilo abstrato? Não, aquilo era muito real. As pessoas gritavam: “Chega, não podemos suportar isto.” Era muito real! É a isso que eles haviam chegado. Se você estivesse lá, sem dúvida, teria dito:  “Não há nada imaginário aqui. Isto é algo terrível.”  “Mas temos chegado”, e você diria que o “MAS” é menos real do que o “NÃO”? Diria você que isto a que temos chegado hoje é abstrato, enquanto aquilo era concreto? Oh, não, estou certo de que isto é até mais real; e, caros amigos, este é o ponto sobre o qual devemos focar todas as coisas, a realidade daquilo a que chegamos.
Quando você prossegue e analisa tudo isto em seus detalhes, se você se basear em seus próprios sentidos, os sentidos da mente e da alma, você ficará completamente  confuso. É que parece tão idealístico ou imaginário, tão etéreo, tão irreal. Veja, para o natural, o espiritual é irreal. Para o homem natural, para o homem de alma, aquilo que é essencialmente e intrinsecamente espiritual é irreal. Sua reação é “Oh, sejamos práticos, vamos ficar com os pés no chão, vamos descer das nuvens e pisar no chão firme, vamos ficar com as coisas que são mais reais.”  Esta é a reação do homem natural ao espiritual. Mas, para o homem espiritual, as coisas espirituais são mais reais do que as coisas tangíveis. E isto a que temos chegado, para dizer o mínimo, é tão real quanto aquilo a que eles haviam chegado no Sinai, muito embora siga uma ordem diferente.

A BUSCA PELO DIREITO DE PERMANECER COM DEUS

      
Agora  devo encerrar, mas primeiro permita-me perguntar: Qual é o assunto mais importante de tudo isso? Podemos nós trazer tudo o que dissemos, e tudo quanto pode ser dito, sintetizando-o em algo que esteja incluído e compreendido em apenas  um único assunto? Podemos, e embora eu não saiba a respeito de você  (você pode ter as mesmas dúvidas que eu sobre algumas traduções, novas traduções do Novo Testamento), mas eu realmente agradeço a Deus por esta versão Amplificada. Sim, porque neste ponto específico ela tem ajudado.
Como você vê, eu estudei teologia. Estudei a Doutrina Cristã. Conheço as doutrinas da Graça. Conheço as Cartas aos Romanos. Penso que conheço: de qualquer forma, estou muito bem familiarizado com aquilo que lá está, e do que os teólogos e doutrinadores têm dito a respeito. E quando você menciona a carta  aos Romanos, naturalmente, Lutero e todo o resto  nos vêm à mente com suas frases: “justificados pela fé,”  —“justificados ... pela fé”   Oh,  eu digo a vocês, amigos,  a teologia me torna uma pessoa fria. Isto pode não acontecer com você. Pode significar mais pra você, mas para mim, como alguém que tem lidado com toda essa teologia e sistema doutrinário do Cristianismo, e assim por diante, é algo terrivelmente cansativo. A teologia é algo bastante cansativa, você sabe,  (uma coisa morta, eu penso), mas aqui esta versão Amplificada chegou para me resgatar.
Quando eu ouvi e li a palavra “justiça,” o que ela significava? Bem, no Velho Testamento, o símbolo de justiça é  o bronze. Bronze? Oh, quão duro é o bronze, eu não estou interessado em “bronze”.  Você está acompanhando o que estou querendo dizer?  E isso é o que esta palavra veio a significar para mim, até mesmo no Novo Testamento.  Oh, um glorioso ensino, mas eu não estou falando sobre o ensino, estou falando a respeito da fraseologia, da terminologia. O que está representado lá? Agora aqui, minha versão Amplificada me resgatou.  Oh, estou muito satisfeito com esta luz, cada dia agora me regozijando nisto. O que esta versão diz? Onde quer que a palavra “justiça” ou “justificado”  apareça nessa versão, você tem:  “Direito de permanecer com Deus.  Isto descarta sua teologia. É isso..
O direito de permanecer com Deus tem sido a busca da humanidade desde o princípio. Não importa aonde você vá no mais escuro paganismo, entre os mais ignorantes, nos campos menos iluminados da humanidade,  através de todas as camadas, uma coisa, possa o homem colocá-lo em palavras ou não, seja em vocabulário ou fraseologia, uma coisa que todo  ser humano procura bem lá no íntimo é ter o direito de permanecer com Deus.  Todas essas cerimônias proibidas, sacrifícios, rituais, afinal de contas, eles estão tentando encontrar uma maneira de ter direito de ficar com, bem, eles dizem: “Deus”, muito embora eles não tenham a concepção correta de quem seja Deus, ou o que é Deus.  “a quem vós adorais sem saber”, disse Paulo “Ele (O DEUS DESCONHECIDO), é a quem eu vos anuncio.”            

Eu me lembro que, bem no início de minha vida cristã, li um livro monumental, do Professor Edward Caird “História da Religião e as Filosofias Gregas”.  [Não faça o mesmo, eu quase “entrei em parafuso”] Mas, nesse  ‘magnum opus’ [grande obra], Caird concentrou todo livro numa afirmação:  “Não há um ser humano sobre esta terra, seja qual for a raça, que não tenha uma consciência  estar numa posição em relação  a um objeto de adoração supremo, a quem chama de deus”.  É isso verdade? É claro que é. Toda pessoa tem uma consciência de estar numa relação com um supremo objeto de reverência,  e ele chama esse objeto de “deus”. Ele não sabe nada a respeito desse objeto, mas ele simplesmente o chama de deus. Então aqui estamos, a busca da humanidade através da história, tenha ou não o homem uma maior ou menor iluminação ou compreensão, tenha o homem pouca, nenhuma, ou muita iluminação e compreensão, a busca interior é ter uma boa relação com esse objeto chamado deus, de estar no direito de permanecer com Ele.
Agora devemos começar tudo novamente, no início de Hebreus. Aqui está Aquele, o Filho, e a maior coisa a respeito do Filho, a coisa gloriosa  é que Ele tem o direito de permanecer com Deus. Tudo no passado foi uma tentativa de conseguir esse direito de permanecer com Deus, mas nunca foi possível, fracassou. Mas aqui está o Filho, o primeiro de todos, o Amado do Pai.“Meu Filho Amado.” Meus caros, poderíamos nós ter algum outro termo que expressasse mais gloriosamente o direito de permanecer com Deus?! Pense nisto.  E, então, a carta prossegue dizendo: “trazendo muitos filhos à glória”; e todo o resto da carta,  é o caminho do direito de permanecer com Deus no Filho.
Que gloriosa carta! Quão grande,completa e maravilhosa ela é! E isto é apenas o seu início. Iremos obter mais dela adiante, se o Senhor permitir, mas penso que você recebeu o suficiente por ora. Que o Senhor nos ajude, oremos ...
Oh, Senhor, envia-nos o Teu Espírito agora sobre cada pessoa aqui,  para que Ele toque os nossos olhos, e nos faça ver. . Oh, Senhor, que o resultado desta hora em Tua Palavra seja, possa ser, que estas pessoas possam ser capacitadas a dizer, não mentalmente, mas no coração:  “Vi o Senhor; de uma maneira nova e maravilhosa eu vi o Filho de Deus; vi o que Deus está fazendo”,  e que nós sejamos capazes, Senhor, de compreender agora quem nós somos _  o novo e último Israel de Deus. Ensina-nos mais sobre o que isto significa, e coloca o Teu selo sobre esta hora.
Agora, Senhor, haverá um pequeno intervalo, e imediatamente quando esta reunião for encerrada, essas pessoas irão sair e irão conversar sobre todas estas coisas. Salva-nos, Senhor: todo este valor pode desaparecer  em cinco minutos se não formos vigilantes em colocar um selo em nossos lábios, guardando a porta do nosso coração. Senhor, ajuda-nos, pois não estamos aqui apenas para nos reunir e para ouvir mensagens: estamos aqui em busca de  crises de vida. Envia-as, Senhor, por Teu nome. Amem.

 [na visão do autor, é por meio das crises que Deus nos envia que adquirimos experiência e conhecimento do Filho, pois a crise tem o papel de nos aniquilar, a fim de que Cristo seja manifestado. Achei por bem colocar esta observação. Comentário do tradutor]

O SIGNIFICADO DE FILIAÇÃO: CRISTO É SUPERIOR

 
Agora, qual é o conceito principal aqui nesta carta, logo no início?  É que Deus tem falado nesses últimos dias  “no Filho”.   Qual o significado do Filho ou da filiação?  — Significa sempre plenitude! A plenitude do Pai está no Filho, Divinamente concebido. O Filho é a plenitude do Pai: O Primogênito é a plenitude  e  assume tudo que é  e está no Pai. Plenitude! Então, como dissemos, filiação é algo  final, conclusivo; e então, quanto à esta carta aos Hebreus, quanto à revelação plena da filiação, como revelada aqui,  e nos primeiros capítulos, particularmente, é superioridade! Usando esta palavra em seu sentido próprio, é superioridade. Você percebe a superioridade do Filho, “constituído Herdeiro de todas as coisas”? Você também percebe aqui o catálogo de coisas?
SUPERIOR a Moisés.  Superior a Josué. Se Josué lhes tivesse dado descanso, não haveria outro descanso: ele não fez, portanto, ele nunca alcançou o fim. Mas este, o Filho, é superior a Moisés e a Josué.
SUPERIOR aos anjos.  Aos anjos? Sim, superior aos anjos, e pense sobre os ministros angelicais ao longo de toda a Bíblia,  seus ministérios, suas visitações, livramentos, atividades. Um anjo  em uma noite, por um sopro varreu completamente um exército que sitiava Jerusalém, apenas um anjo. Pense que tudo aquilo era mediado pelos anjos. Esta carta fala sobre os anjos que ministravam no Velho Pacto. Sim, o Filho é superior aos anjos.
SUPERIOR a Arão e todo o seu sacerdócio.  Todo aquele sistema está debaixo do “Não”. Esta carta diz que havia um tabernáculo. Tempo passado. Houve um tabernáculo e havia o Santo dos Santos, e havia o Lugar Santo. Cristo é superior a tudo isso.
SUPERIOR ao antigo pacto, e esta carta trata com o velho pacto e “os dias futuros”, citando Jeremias 31:31, ...Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei uma aliança nova .  Esta carta tem muito a falar sobre o novo pacto.
SUPERIOR a todos os sacrifícios, milhões e milhões de sacrifícios ao longo das gerações, e o rio e o  oceano de sangue daqueles animais, por vários séculos.  Quão vasto! Apenas um único Sacrifício, apenas um derramar de sangue, Superior a tudo mais, Superior a centenas de anos de sacrifícios e derramamento de sangue, e este único Sacrifício, este único derramar de sangue, é Superior a tudo.
NÃO—MAS.   É a isto que temos chegado, e esta é a substância da carta aos Hebreus. Quão grande, então, é a filiação em Cristo! Quão mais vasto do que qualquer expressão histórica ou tradicional, representação, sistema, ordem, metodologia.— É isto o que temos alcançado em Cristo!

A LUZ CRESCENTE: _ ENTENDIMENTO CRESCENTE DESTA NOVA DISPENSAÇÃO



Agora, então, você retorna ao Novo Testamento, começando com o Livro de Atos, e o que encontra neste livro?  Um gradual  derramar de luz sobre os apóstolos (sim, sobre os apóstolos) e sobre os cristãos a respeito do que tinha acontecido, do qual era o significado de Cristo. É um amanhecer, são os primeiros raios de luz de um novo dia surgindo no horizonte e se projetando no céu, e em suas consciências, mostrando  que alguma coisa está acontecendo.  Observe, no começo, eles ainda subiam ao templo, seguiam as ordenanças do templo, o ritual do templo, a hora de oração do templo.  Eles ainda continuavam indo lá, mas algo está acontecendo, algo está se espalhando no céu deles,  e tudo aquilo começa a desaparecer gradualmente.  Eles começam a perder aquele vínculo. Começam a perder aquela mentalidade. Reúnem-se nas casas; reúnem-se onde podem: Não mais no templo. Não, não é algo que aconteceu de repente. Digo que é a aurora do significado de um novo dia. É tão real, tão claro; eles não colocam isto dentro de um sistema de ensino e dizem: “Vocês devem sair dessa denominação. Vocês devem sair desse sistema. Vocês devem abandonar essas coisas.”  Não, isto simplesmente acontece. Alguma coisa está acontecendo, e eles se vêem fora. E notem isto que vou dizer: primeiramente, não é uma separação física. Não, primeiramente é uma separação interior. Vou colocar desta maneira: eles se viram fora antes de realmente terem saído. Eles descobriram que não mais pertenciam aquilo. Ninguém nunca lhes disse que tinham que deixar suas denominações, suas igrejas, suas missões, suas organizações. Não, alguma coisa tinha acontecido no interior deles.
Você sabe, na velha criação, Deus começou do exterior: na nova criação, sempre começa do lado de dentro, e nesta nova dispensação você simplesmente se encontra em algum lugar, talvez onde jamais pretendesse estar. Pedro nunca teve a intenção de estar na casa de Cornélio. Ele lutou e argüiu com o Senhor sobre a casa de Cornélio: “Não, Senhor, isto não.” Muito bem, Pedro, o que aconteceu a você? Você não sabe o que aconteceu a você? Você vai saber, e Pedro soube. Ele irá escrever mais tarde sobre a casa espiritual de Deus. Você entende o que eu quero dizer? Algo surgiu, irrompeu.  É um novo dia, e a aurora chegou, e a luz está aumentando, crescendo. Este é o primeiro movimento.
Caros amigos, se apeguem a isto. Isto é uma coisa orgânica. É um movimento de vida no interior. Não é nada “legalista”: “Você deve” ou “você não deve” _  “Você deve deixar isso, a fim de vir para a plenitude de Deus.”  Não. Não é nada disso. Digo, permaneça onde está até não poder mais, por sua própria vida, por sua própria caminhada com Deus, por seu próprio conhecimento do Santo Espírito em seu interior. Permaneça, Permaneça.  “Saia desse ‘ismo’, pois isto é perigoso. Não foi assim que aconteceu  aos apóstolos. Aconteceu no interior. É o caminho do Espírito Santo, é a iniciativa de Deus, é o ato de Deus, o resplendor de uma nova consciência que “algo está acontecendo comigo, porque está acontecendo dentro de mim”. Eu sei o que isso significa. Eu já tive crises como essa. Eu tive crises assim quando soube que algo tinha acontecido para criar uma divisão, e  “Agora, Senhor, o que devo fazer? Se eu tomar alguma iniciativa, veja o que irá acontecer”.  E assim, eu permaneci, e, sobre um falso pretexto continuei. Ao final de alguns meses, eu me achei da seguinte forma — Não estava mais ali.  “Não, não é aqui que estou encontrando o Senhor. Não há vida aqui,”  e eu voltei para o Senhor  e disse:  “Senhor, o que devo fazer?” Ele respondeu: “Alguns meses atrás, Eu tirei você em espírito. Agora talvez você terá que sair fisicamente.”  Oh, não coloque um ensino sobre isto. Não se agarre a isto, cristalizando-o numa doutrina. É um movimento espiritual, porque esta é uma dispensação espiritual.
Isto começou, como eu disse, no início do livro de Atos, e antes de percorrer esse livro, o que irá você encontrar? Você irá encontrar que a luz cresceu e cresceu.  A revelação crescente daquilo que aconteceu, do que significou a Ressurreição de Cristo e o advento do Espírito Santo. É uma revelação crescente não de algo novo, como uma coisa, mas do que estava no início, na raiz das coisas.
Assim, Deus está se movendo (por assim dizer) para trás, a fim de se mover para frente; e você tem esta revelação crescente debaixo dessas duas palavras_ “Não—Mas.— Isto é algo interior: “Não_Mas”  O Dia está avançando. Ele irá chegar à sua gloriosa consumação quando o que aconteceu no princípio  for encontrado na consumação da  “Nova Jerusalém, descendo do alto” — a síntese desse algo novo que aconteceu com a vinda do Senhor Jesus.  E nós estaremos voltando a isto em Hebreus mais tarde. Mas você está marcando o caminho, a luz crescente, que transforma a mentalidade.
Oh, eu tenho todo o  Novo Testamento em mente enquanto estou falando. A Luz crescente _ aumentando a compreensão do que esta nova dispensação significa: a luz crescendo do lado de dentro.  Você terá muitas, muitas afirmações exatas na luz crescente que tem crescido desde o dia quando Paulo teve Cristo revelado nele. Paulo não teve essa revelação de uma vez. Como ele diz, era “a luz crescente”.  Ela crescia o tempo todo, e ele finalmente dirá:  “A Jerusalém que é de baixo é escrava. Lançai fora a escrava”. Não aquela Jerusalém,  “mas  a Jerusalém que é de cima que é nossa mãe.”  Você percebe a linguagem, e o que ela significa?!
Lembra-se sobre o que é a

A INTERVENÇÃO DE DEUS: UM ATO DIVINO



 
Aqui no capítulo 12, dentro destes versículos encontramos o grande divisor entre o “Não” e o “Mas”, o qual está  tão concentrado nesta única carta. Outras cartas são mais  genéricas, mas nesta carta, o significado particular é que tudo aquilo que fica dos dois lados da cruz está concentrado nesta carta aos Hebreus. 

Você perceberá  [e eu não estou lidando com os detalhes desses versos, somente com as afirmações genéricas], você perceberá que sob este “não” _ “vocês não têm chegado ao ...”—  você tem a constituição da nação de Israel.  Você é levado ao monte Sinai, e, no Sinai  Israel foi constituído como nação. Eles eram um povo, uma multidão de pessoas comuns, uma multidão mista, até então; mas agora, aqui no Sinai, eles são constituídos na nação de Israel. Eles eram os hebreus que haviam sido agora transformados em Israel. Primeiro Hebreus, Judeus, agora Israel, uma nação. Eu sei que o nome Israel remonta para antes disso, quanto a pessoa. Remonta ao novo nome de Jacó e de sua família, mas aqui eles são constituídos em uma nação que saiu das nações, separado das nações, distinta entre as nações, uma nação chamada coletivamente de Israel.
Isto é algo novo na história, algo novo entre as nações, algo novo neste mundo.  É um ato de Deus, Deus agindo. Preciso tomar um tempo, a fim de  citar as Escrituras:  “Eu os tenho escolhido,”  diz o Senhor,  “Vocês são o meu povo, o que implica dizer que “Vocês são o resultado da minha ação na história.”
A primeira palavra neste livro de Hebreus é Deus”, e esta palavra sempre fica bem na cabeça de todo novo movimento de Deus. O que está escrito em Gênesis?  “No princípio Deus ... ”— É Deus em ação no princípio. É Deus tomando a iniciativa; e este povo de Israel é o resultado da intervenção de Deus na história deste mundo através de uma ação Divina; é a própria prerrogativa Divina, completamente e unicamente de Si mesmo. Deus na criação, um novo começo; isto está no Velho Testamento.
Então, você vem para o Novo Testamento, que, no Evangelho de João, começa: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.”  — “No princípio Deus”!  — Este é um novo movimento. “Uma nova criação”  está aqui indicada,  e descrita com  exatidão.  “No princípio Deus criou ...homem”.  (Genesis 1:1, 26). Mas aqui em João uma nova humanidade, uma nova raça, é trazida à vista sob um “Não” e um “Mas”.  “Os quais nasceram NÃO do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, MAS de Deus”.
Não do sangue”?  No texto Grego, a palavra “sangue” está no plural. Por que no plural? Muito bem,  nós não iremos fazer aqui um ensaio apurado a fim de  provar a nossa teologia liberal, mas o Espírito Santo é sempre exato e correto, e Ele faz com que isto seja colocado numa forma que você quase não percebe, de modo que você não fica impressionado, e Ele coloca desta maneira:  “Não de sangues,”  não de José e Maria.  Isto é a mistura de sangue, não é?! Isto é a raça humana natural, ordinária, a mistura de sangues, de dois sexos.  “Não de sangues” — isto tem uma aplicação direta ao nascimento virginal.
Como povo de Deus, nós não nascemos dessa maneira. Você não nasceu um cristão. Você não nasceu naturalmente um filho de Deus. Você não herdou a vida Divina pelo nascimento natural. Mas nós “nascemos de Deus”. Nós somos um ato de Deus! É um ato Divino que produz uma nova raça, uma nova e diferente humanidade que não foi produzida pela vontade do homem, que não foi produzido pela linha natural, absolutamente,  “mas de Deus”  uma nova humanidade, uma raça espiritual. Não uma raça natural, absolutamente, mas uma raça espiritual.
Assim então, qual é a implicância tanto desta carta quanto do Novo Testamento, como um todo? Qual é? _ Um novo Israel, do qual esta carta está falando aos Hebreus: não aqueles hebreus da história, mas um novo Israel.
Penso que você deve perceber, se já não percebeu, _ é uma coisa muito simples, naturalmente, todos devem estar familiarizados com isso _  mas eu estou muito feliz em perceber que

UM NOVO ISRAEL


Senhor, não como sendo  uma parte do nosso programa, mas do fundo de nossos corações falamos: “Parta o pão da vida para nós..”  Tu és o Pão da Vida. Dá-nos de Ti mesmo esta manhã.  Que possa haver uma real ministração de Cristo nesta hora. Envia o Teu Espírito, Senhor, de uma nova forma para nós. Abra os nossos olhos, para que possamos vê-Lo. Senhor, ouça esta oração por causa do Teu próprio nome. Amém.
Na carta aos Hebreus, no capítulo um, vamos ler novamente os versículos 1 e parte do 2: 
“Havendo Deus antigamente falado de muitas maneira  aos nossos pais através dos  profetas, nesses últimos dias  nos tem falado por meio de Seu Filho, o qual é o herdeiro de todas as coisas...
O perigo que segue imediatamente paralelo à leitura que fazemos dessas palavras é o perigo da familiaridade. Quero dizer com isto  que, após mais de 60 anos de estar ativamente ministrando a palavra, portanto bastante familiarizado com as escrituras, essas palavras estão mais vivas e mais significativas hoje do que antes. E assim deve ser. O meu problema é que não espero viver o suficiente com essas palavras e com esta carta.  Num certo sentido, você deve não conhecer a sua Bíblia. Você deve, e nós devemos, ir à Bíblia a cada momento como se não a conhecêssemos. Eu não consigo comunicar para você a minha própria percepção disso. Apenas posso fazer uma afirmação como esta, quanto ao como deve ser. A dificuldade é  comunicar aquele senso de imensidão, de vitalidade, de urgência que está presente comigo nesta carta aos Hebreus. Ela deve vir a você desta forma, e é por isso que oramos: “Oh, envia-me o Teu Espírito, Senhor, para que Ele possa tocar os meus olhos e me fazer enxergar além desta  página sagrada.  Além da página sagrada _ é para onde devemos olhar. Nós vemos a letra, a página, as palavras; nós as conhecemos. Elas nos são bastante familiares, mas é para algo que está além dessa escrita que temos que olhar. Que o Senhor nos ajude nesta manhã.
Agora, tendo repetido aquelas palavras no início desta carta, esperamos que você já tenha compreendido a significação  das palavras introdutórias, as quais são realmente uma compreensão de toda a carta, ou  a verdade que está nesta carta aos Hebreus. Espero que você tenha visto as duas coisas que compreendem esta carta. Em tempos passados, existiam fragmentos, pedaços, porções, aspectos, mas agora tudo aquilo  e muito mais está reunido junto, está compreendido, está completo.  Não há mais diferentes porções, não há mais diferentes tempos, não há mais diferentes maneiras, mas agora há  um tempo, uma maneira.”  Está tudo aqui. A plenitude já foi alcançada, e este é um outro tempo, o tempo subseqüente, o tempo final da plenitude.
Assim, esta carta aos Hebreus, nos traz a última plenitude de todas as coisas no Filho, e não apenas a plenitude, mas a finalidade. Este é o tempo final, o fim, e não há mais nada além disto. É o fim de toda fala de Deus.  Deus, que falou por meio daquelas várias maneiras e  métodos, tem agora falado de forma completa e  final, não há mais nada além. Nós devemos ficar impressionados com isso.
Não sei o que você procura, o que você está esperando, pelo que

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

A VERDADEIRA SHALOM!


Durante séculos os chamados Yahudim (Judaicos) se cumprimentam com a saudação: "Shalom", que qualquer estudioso e pesquisador sabe de sua abrangência> desejando Paz, Saúde, Felicidade, Prosperidade e muito mais! Não é apenas cumprimentos recíprocos. Se olharmos um pouco para a nossa gramática todos concordam que o correto seria Shalom, mas tradicionalizou-se a passou a fazer parte do idioma da forma que conhecemos.

O ardente desejo por 'Paz' da parte de YashorUL (Isra-l) é tão abrangente também em Recomendações Escriturais, que nos exortam a "Orar Pela Paz de Yahushua-leym ("J"erusalem) Tehillim (Salmos) 122:6-9...mas Respeitosamente precisamos rever alguns conceitos em ralação à 'Shalom',
e Aplicá-los Pelo ESPÍRITO Da VERDADE:

Socialmente, os Yahudim têm seus métodos de vida, e quando se cumprimentam> "Shalom" é uma tradição dentro da sua tradição judaica, mas não recebe a AUTORIDADE ESPIRITUAL Da Verdadeira Shalom, que só é Possível Mediante O PRÍNCIPE DA PAZ! Yashua (Isaías) 9:6b.Pois é Impossível A Verdadeira Paz sem O ESPÍRITO DA PAZ! Gálatas 5:22b. Outro equívoco da parte dos Yahushuaheem (Os que creem em YAHUSHUA-ou os crentes Verdadeiros) é pensar em favor da Nação de Ysra-l como carente de uma Paz e não Da PAZ DO PRÍNCIPE DA PAZ! A primeira condição é a mesmo que encontramos em YAHU-Tam- (Timóteo) 2:1-8...identificando o YashorUl Carente como os demais povos, inclusive o Brasil..."para que vivamos vida tranquila..", mas sem o Nascimento ESPIRITUAL a Verdadeira Shalom é imaginarmos a ausência do Novo Nascimento, Indispensável para Entrar no Reino dos Céus, portanto falso!.YAHU-Khanam ( "J"oão) 3:1-

Sempre Epígono do ESPÍRITO Da VERDADE,
Anselmo Rafael Franco
Ministério Hora Final

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

CONHECIMENTO [COMPREENSÃO ESPIRITUAL] DOS TEMPOS


Voltemos agora, por um instante, à nossa passagem do Velho Testamento em 1 Crônicas 12, para analisar o capítulo. É um novo movimento, uma crise, um ponto de virada. Davi está lá fora, no campo.  Ele se encontra numa área desabitada, numa caverna; e agora estão vindo a ele homens de diversas tribos, somente os mais valorosos, apenas alguns, uma espécie de remanescente de Israel, vindo a ele, fora no campo.  Neste capítulo estão descritas as várias características desses homens, homens valorosos, de coragem, de grande força, hábeis na arte da guerra, homens que estão engajados com toda a sua força, pois está escrito: “Esses vieram com um coração perfeito.”
Muito bem, aí estão todos esses homens, que  se ajuntam a Davi, que possuem essas qualidades todas; e, então, bem lá no meio do grupo estão os homens de Isacar, que tinham o conhecimento dos tempos, e conheciam o que Israel devia fazer. Bem no coração deste novo movimento de Deus, que é um movimento de reconquista, existe um contraste, uma coisa impressionante:“homens que tinham conhecimento dos tempos, para saber o que Israel devia fazer”  E eu me arrisco a sugerir que, apesar de toda a força daqueles outros homens, com todos os seus músculos, com toda a sua força física, porém  para os homens de Isacar estaria faltando algo que poderia prejudicar todo o movimento. Creio que isto está colocado lá para mostrar que, com tudo isso que está sendo feito,  (com tudo o que é correto e bem intencionado) a coisa que deve estar no coração de tudo é o conhecimento espiritual, o discernimento espiritual, _ homens que sabem qual o significado deste tempo; homens que têm conhecimento dos tempos e o que isto significa.

Oh, isto não é algo que simplesmente está acontecendo, que os homens estão fazendo. Não, isto possui um significado _ um significado profundo, Divino; e aqueles homens compreenderam isso. Eles entenderam o significado do tempo presente; e porque haviam entendido, sabiam o que Israel deveria fazer. Você não sente que isso é importante? Que é vital?!  Bem, o que os homens de Isacar realmente entenderam?  O que foi isso que eles entenderam que Israel deveria fazer? Pare e reflita. Olhe para o contexto novamente. Naturalmente, é um contexto histórico em ilustração, mas é espiritual em princípio, e a resposta para aquilo nesta dispensação está na Carta aos Hebreus. Onde você lê isso em Hebreus?  “Havendo Deus antigamente falado de várias maneiras, hoje nos fala através do Seu Filho, o qual é o Herdeiro de todas as coisas.
Isto nos trás de volta para o que Israel devia fazer, em relação a Davi, e porque eles deviam fazê-lo. Vamos a Davi. O escolhido de Deus; uma escolha soberana, uma eleição de Deus, um Rei escolhido por Deus, o princípio da autoridade celestial de Deus entre o povo de Deus _  Davi significa tudo isso. Aqueles homens sabiam que Israel devia voltar para Davi e colocá-lo no lugar para o qual ele tinha sido ungido por Deus.
Agora isto é simples, em linguagem, mas não se esqueça que isto representava algo. Você ainda tem Saul vivo, ainda tem o antigo regime de Saul. Ele ainda não está morto, tem os seus quarenta anos de governo, e, palavra minha: ‘Que problemão para Israel!’  Quanto a Davi, ele é um homem de Deus, um homem ungido por Deus,  mas que não está ocupando  o seu lugar plenamente; está caminhando para isso; mas este é o método de Deus. Voltemos para a Carta aos Hebreus. Qual é o movimento, o último movimento, o movimento pleno, que abraça todas as partes, os fragmentos, e compreende tudo e que faz com que tudo seja final? — Plenitude e Finalidade são as palavras para descrever a Carta aos Hebreus: é um movimento de Cristo com uma compreensão espiritual do que Ele é, de quem Ele é, o que Ele representa no Universo de Deus _  é uma apreensão espiritual de Cristo.

Oh, as palavras parecem tão completas, não parecem? Talvez a familiaridade roube delas um pouco da sua força, mas caro amigos, tudo para o Cristianismo, por destino, depende agora de uma adequada compreensão do significado de Jesus Cristo, na ordem Divina das coisas. E isto será devastador para todo um sistema, para o chamado sistema Cristão. Isto também é devastador para você e para mim. A coisa irá se desintegrar. Talvez você não entenda o que eu quero significar. Sim, vai haver um grande “NÃO” de Deus  escrito sobre todo o Sistema Cristão. E os homens, embora não sejam sábios quanto a isso, eles fortemente percebem, cada vez mais, que têm que fazer alguma coisa para manter o Cristianismo intacto. Acredito que todo o movimento ecumênico é um tremendo esforço para salvar o Cristianismo do colapso. O Conselho Mundial das Igrejas está para colocar o Cristianismo sobre uma bengala e salvar sua reputação. Os homens estão fazendo isso, estão fazendo um tremendo esforço, porque há aqueles que estão dizendo que o Cristianismo já teve o seu dia, e não mais significa alguma coisa. E você pode dizer que isto é infidelidade, que é apostasia, mas, caros irmãos, não cometam nenhum erro _ se vocês prosseguirem com Deus, chegarão a experiências espirituais  onde serão testados em cada ponto de suas vidas cristãs, para ver se ela realmente é válida, se irá suportar a situação, se vocês conseguirão passar adiante. Sim, nas coisas que vocês mais fortemente acreditam e pensam que conhecem bem, vocês serão testados. Não cometam nenhum engano sobre isso _ o tempo pode vir em suas vidas quando vocês serão tentados a questionar as realidades mais profundas de suas convicções do passado.
Há homens e mulheres que irão passar por isso hoje. Eu penso que alguns daqueles que gastaram longos anos na prisão, por causa de Cristo, e eu leio o que eles escreveram antes, e sou obrigado a dizer:  “Será que essas pessoas continuam crendo agora?”  Será que elas se apegam às suas convicções agora? Será que essas convicções estão fazendo com que elas consigam passar por esta experiência hoje? É uma afirmação tremenda que elas fizeram sobre a total suficiência de Cristo, e assim por diante, mas será que isso permitirá que eles consigam passar pela prova?”  Creio que elas  irão conseguir porque Ele é o Senhor, porque o coração está correto para com Ele; mas, observe, eu simplesmente digo que esta grande questão do real significado da nossa fé, de nosso cristianismo, será colocado à  prova. Será revelado, então, se é uma tradição cristã, se é uma doutrina cristã, se é uma teologia cristã, o sistema cristão geralmente aceito, ou se é Cristo!!  Seremos reduzidos a Cristo, seremos levados ao lugar onde vamos dizer:  “Tudo o que restou (após todo o meu aprendizado e ensino cristão, e obra cristã) foi o Senhor! Mas será isso uma posição fatal? — Absolutamente! Você sabe da velha mulher no navio, não sabe? Numa tremenda tempestade, ela olhou para o capitão e disse: “Capitão, vamos nós afundar? É o fim?” O Capitão respondeu: “Seria melhor que você orasse”.  E ela disse: “ Oh! Chegou a esse ponto?”  Sim, nós iremos naufragar sobre Cristo e, então, será descoberto  se estamos ou não debaixo do “Não” ou do “Mas”.

Vamos orar...
Agora, Senhor, Tu és quem interpreta, quem explica, e dá entendimento. Nossa reação a tudo isso é _ esta carne não pode. Nós, em nós mesmos não podemos. Sabemos disso, mas Tu és suficiente. Os nossos corações estão abertos para Ti. Senhor, nós confiamos, e estamos realmente voltados para Ti. Use este fraco ministério para nos dar interpretação de futuras experiências em Tuas operações conosco, os Teus caminhos misteriosos. Oh, Senhor, abra os nossos olhos e nos dê uma compreensão espiritual, nós pedimos em nome do Teu Filho, Amem.

“NÃO” — “MAS”


Agora, irmãos, como já dissemos anteriormente, adquirir esta experiência pode demorar  o resto de sua vida.  Como você pode ver, essas duas palavras governam todo o Novo Testamento; e, se você se interessar em fazer um estudo mais aprofundado e analítico do Novo Testamento a partir desta ótica, sublinhando cada ocorrência onde essas duas palavras são colocadas juntas, então terá uma imensa e nova compreensão(revelação) do significado de Cristo, e da diferença que Ele fez, da grande divisão.
O “não” e o “mas” se aplica a tudo. Aplica-se ao início da história cristã no indivíduo. Abra o Evangelho de João. Onde você se encaixa?  “os quais nasceram, não do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.”Aqui está o seu grande   “Não”—“Mas”   já no início; e se eu prosseguisse em mostrar a você como isto se aplica a tudo no Novo Testamento [e nós estaremos falando sobre isso mais tarde, em suas particularidades] você veria a Cruz, com o seu grande divisor. Este é o grande “Não” de Deus _  ah, mas na ressurreição, e lembre-se de que a ressurreição é sempre positiva,  o “MAS” é  positivo.
A palavra  “nem” é apenas uma outra palavra para “não”: “Porque em Cristo nem a circuncisão é alguma coisa, nem a incircuncisão, mas o ser uma nova criatura(criação)”—   “Não–Mas,”  e assim você poderia prosseguir. É maravilhoso como essas duas palavras abrem tudo e nos dão um “vislumbre”  daquilo que vem a nós, e  o que temos recebido com a vinda de Jesus Cristo. E aqui está a grande divisão _ com a Cruz situada entre os dois Testamentos, lá no final de Malaquias [o qual é um livro trágico, do fracasso de todas as coisas no passado] e, no início de Mateus, [que é um livro de esperança, de luz, de vida, de tudo novo]. Com esta divisão está o grande “MAS” de uma nova ordem de coisas: é o fim de um sistema e o começo de um outro completamente novo. A Cruz do Senhor Jesus escreveu essas duas palavras sobre toda a história coberta pela Bíblia. A Bíblia foi colocada para compreender a história humana, e a história humana está compreendida nessas duas palavras: “Não”–“Mas.”
Agora, há algo aqui que devo dizer, e espero que seja muito proveitoso. A Cruz é uma coisa muito prática. Para  Deus, a Cruz não é uma doutrina, ou apenas uma doutrina, do caminho da salvação, do caminho da redenção. A Cruz não é apenas uma teologia de reparação, e todo esse tipo de doutrina; e ela certamente não é apenas algo histórico representado pelo crucifixo. A Cruz é algo extremamente prático para Deus, que veio para fazer real essa divisão; e, embora você possa saber tudo a respeito da mensagem da Cruz, (ou acredite assim o conheça), embora você possa estar cheio do ensino da Cruz, o teste real do conhecimento que você possui sobre a Cruz é onde esta divisão foi colocada em você, onde a Cruz resulta num abandono total de um regime, sistema ou ordem.
Oh, eu sei que você diz: “A Cruz significa que eu deixei o mundo e as coisas do mundo.”  Oh,  é tolice falar dessa maneira. Você realmente não sabe o que você tem que deixar para trás. Contudo, você irá aprender  debaixo das mãos de Deus o que a Cruz significa sobre a eliminação, o deixar de lado, cada vez mais de lado, daquilo que pertence à velha ordem. Nós estamos chegando a isso, em Hebreus. Estamos entrando nesta carta aos Hebreus, e você irá chegar a uma frase que você conhece: “Saiamos, pois  a Ele  fora do arraial, levando o Seu opróbrio”.  O que isso significa para você?  “fora do arraial”.
Leva bastante tempo para aprender o que isto significa, e isto significa passar por algumas experiências literalmente  terríveis  e devastadoras em nossa vida da alma. Esta é a obra da Cruz. Como você vê, a Cruz é algo tremendamente prático, que força uma passagem, tornando-a cada vez mais ampla, à medida em que prosseguimos; o fato é quanto mais nos movemos [queiramos ou não] para dentro de uma compreensão espiritual, e da apreensão do significado de Cristo, achamos-nos mais e mais sozinhos, no que diz respeito a muitos cristãos, e certamente no que diz respeito ao sistema tradicional do Cristianismo.
Agora, para trazer esta introdução preparatória para mais perto, permita-me novamente voltar ao ponto inicial,  e dizer que o progresso na vida e o propósito de Deus depende do discernimento espiritual  [ao qual esta carta aos Hebreus tem a ver, em sua totalidade;  lembra o que ela diz?: “—“Saiamos ... ”— esta é uma das palavras chaves, frases chaves, de toda a carta.  “Saiamos pois — fiquemos atentos, prossigamos para a perfeição].  O que estou dizendo é que o progresso na vida e propósito de Deus, para o indivíduo e para a igreja, depende  (e se você esquecer tudo mais, escreva isto) do discernimento espiritual,este tipo de conhecimento espiritual e entendimento, assim como da natureza desta grande mudança que veio com o Senhor Jesus. _Discernimento _ !