sábado, 21 de setembro de 2013

UM NOVO ISRAEL


Senhor, não como sendo  uma parte do nosso programa, mas do fundo de nossos corações falamos: “Parta o pão da vida para nós..”  Tu és o Pão da Vida. Dá-nos de Ti mesmo esta manhã.  Que possa haver uma real ministração de Cristo nesta hora. Envia o Teu Espírito, Senhor, de uma nova forma para nós. Abra os nossos olhos, para que possamos vê-Lo. Senhor, ouça esta oração por causa do Teu próprio nome. Amém.
Na carta aos Hebreus, no capítulo um, vamos ler novamente os versículos 1 e parte do 2: 
“Havendo Deus antigamente falado de muitas maneira  aos nossos pais através dos  profetas, nesses últimos dias  nos tem falado por meio de Seu Filho, o qual é o herdeiro de todas as coisas...
O perigo que segue imediatamente paralelo à leitura que fazemos dessas palavras é o perigo da familiaridade. Quero dizer com isto  que, após mais de 60 anos de estar ativamente ministrando a palavra, portanto bastante familiarizado com as escrituras, essas palavras estão mais vivas e mais significativas hoje do que antes. E assim deve ser. O meu problema é que não espero viver o suficiente com essas palavras e com esta carta.  Num certo sentido, você deve não conhecer a sua Bíblia. Você deve, e nós devemos, ir à Bíblia a cada momento como se não a conhecêssemos. Eu não consigo comunicar para você a minha própria percepção disso. Apenas posso fazer uma afirmação como esta, quanto ao como deve ser. A dificuldade é  comunicar aquele senso de imensidão, de vitalidade, de urgência que está presente comigo nesta carta aos Hebreus. Ela deve vir a você desta forma, e é por isso que oramos: “Oh, envia-me o Teu Espírito, Senhor, para que Ele possa tocar os meus olhos e me fazer enxergar além desta  página sagrada.  Além da página sagrada _ é para onde devemos olhar. Nós vemos a letra, a página, as palavras; nós as conhecemos. Elas nos são bastante familiares, mas é para algo que está além dessa escrita que temos que olhar. Que o Senhor nos ajude nesta manhã.
Agora, tendo repetido aquelas palavras no início desta carta, esperamos que você já tenha compreendido a significação  das palavras introdutórias, as quais são realmente uma compreensão de toda a carta, ou  a verdade que está nesta carta aos Hebreus. Espero que você tenha visto as duas coisas que compreendem esta carta. Em tempos passados, existiam fragmentos, pedaços, porções, aspectos, mas agora tudo aquilo  e muito mais está reunido junto, está compreendido, está completo.  Não há mais diferentes porções, não há mais diferentes tempos, não há mais diferentes maneiras, mas agora há  um tempo, uma maneira.”  Está tudo aqui. A plenitude já foi alcançada, e este é um outro tempo, o tempo subseqüente, o tempo final da plenitude.
Assim, esta carta aos Hebreus, nos traz a última plenitude de todas as coisas no Filho, e não apenas a plenitude, mas a finalidade. Este é o tempo final, o fim, e não há mais nada além disto. É o fim de toda fala de Deus.  Deus, que falou por meio daquelas várias maneiras e  métodos, tem agora falado de forma completa e  final, não há mais nada além. Nós devemos ficar impressionados com isso.
Não sei o que você procura, o que você está esperando, pelo que
você está orando, mas Deus já têm dado tudo aquilo pelo qual você sempre orou ou pediu. É presente, é agora. Ele não tem mais revelação a dar, apenas aquilo que Ele já deu. Revelação, agora e a partir de agora, não é uma nova verdade, mas apenas a luz sobre a Verdade.

Gostaria que você fosse agora ao capítulo 12 desta carta, apenas para  checar novamente às nossas palavras principais. Lembre-se do que dissemos ontem sobre as duas palavras abrangentes que estão presentes ao longo de todo o Novo Testamento. Capítulo 12, versículo 18:  “Porque vocês não têm chegado...” — E então, no verso 22:  Mas vocês têm chegado...”  —  Mas. Aqui nos versos 18 ao 21,  você tem uma compreensão de tudo. Tudo é  muito  abrangente; e tudo aquilo é decidido e  finalizado com a palavra “Não”  Então, com o verso 22, há uma introdução de uma outra grande ordem de coisas, maravilhosa, que está além de nossa  compreensão.
Eu não estou exagerando, caros amigos, quando digo que poderíamos passar todo um ano sobre os versos 22 e demais. A plenitude e a profundidade é tão grande, porque compreende toda a Bíblia. É este grande divisor entre o “não” e o “mas”; e, como dissemos ontem, estamos já neste tempo, concernente ao advento de Cristo e a Sua Cruz.
Imagino que você fará esta pergunta simples: “Quem é você?”  Imagino qual seria a sua resposta. Talvez você diga: “Bem, eu sou um filho de Deus. Sou um cristão.”  Oh, as respostas seriam várias. Assim agora, nesta manhã, conforme o Senhor nos capacitar, queremos focalizar sobre “quem somos”.

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