sábado, 29 de junho de 2013

O PODER OCULTO DA MENTE - Watchman nee


PREFÁCIO 


Em 1924, quando eu chamei pela primeira vez a atenção dos filhos de Deus para a divisão do espírito e alma, vários irmãos bem relacionados pensaram que era apenas um jogo de palavras sem grande significado. Eles não puderam ver que o nosso conflito não está relacionado com a palavra, mas sim com o que está por detrás dela. O espírito e a alma são dois órgãos totalmente diferentes: um pertence a Deus e o outro ao homem. Sejam quais forem os nomes que dermos a eles, a distinção dos mesmos em substância é completa. O perigo do crente está no confundir o espírito com a alma e a alma com o espírito e ser consequentemente enganado, aceitando as falsificações dos espíritos malignos, alterando a obra de Deus. 
Originalmente, a intenção era escrever esta série de artigos imediatamente após a conclusão em 1928 de "O Homem Espiritual", mas por motivo de fraqueza física e o pesado encargo de outros serviços, só fui capaz de publicá-los na última edição da revista Revival. Em resposta aos pedidos dos seus leitores publico agora esta pequena obra. 
A maior vantagem em conhecer a diferença entre alma e espírito está na percepção do poder latente da alma e no entendimento da sua falsificação do poder do Espírito Santo. Tal conhecimento não é teórico, mas prático, ajudando as pessoas a andarem no caminho de Deus. 
Na noite passada eu estava lendo o que E. B. Meyer disse certa vez em uma reunião, logo antes de sua partida da terra. Aqui está uma parte do que ele disse: "Este é um fato sublime, que nunca houve tanto espiritualismo fora da Igreja de Cristo como vemos hoje. Não é um fato que nas áreas inferiores da nossa natureza humana o estímulo à alma é bastante predominante? Hoje em dia a atmosfera está tão carregada com a comoção de todos os tipos de imitação, que o Senhor parece estar chamando a Igreja para um nível mais alto". [Visto que a citação original não pôde ser encontrada, esta porção tem sido traduzida livremente do chinês - N.T.]. A situação hoje é perigosa. Que nós possamos “provar todas as coisas e reter o que é bom” (1 Tess. 5:21). Amém. 
Watchman Nee - 8 de março de 1933

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Família



É como um elevador abarrotado. As pessoas se espremem juntas por acaso, numa curta jornada, falando o mínimo possível. A única diferença é que  você sai do elevador e nunca mais vê aquelas pessoas. Não é assim com os parentes difíceis. Reuniões de família, natais, casamentos, funerais __ eles estarão lá.
Jesus tem algo a dizer sobre lidar com parentes difíceis? Existe algum exemplo de Jesus trazendo paz a uma família complicada? Sim, há.
A dEle mesma.
Pode ser-lhe   surpreendente  saber que JESUS tinha uma família  difícil. Você  pode ficar surpreso até por saber que ELE tinha uma família. Talvez você não saiba que JESUS teve irmãos e irmãs.Ele teve. Citando  os críticos da cidade natal de JESUS, o evangelista Marcos  escreveu: "Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs?" (Mc 6:3)
E talvez o surpreenda saber que a família de Jesus era menos que perfeita. Se você tem uma família que não o aprecia, anima-se: a de JESUS também não o apreciava. Vale a pena notar que Ele não tentava controlar o comportamento de sua família, nem deixava que o comportamento dela o amuava quando o insultavam. Não transformou em missão sua a tentativa de agradá-los.
Quando os irmãos de Jesus não compartilhavam de suas convicções, Ele não tentava forçá-los. Ele reconhecia que a sua família espiritual podia prover-lhe o que sua família física não podia. Se o próprio JESUS não podia forçar sua família a partilhar de suas convicções, o que o faz pensar que pode forçar a sua?
Não posso lhe assegurar que a sua família lhe dará a bênção que você busca, mas sei que DEUS o fará. Deixe DEUS lhe dar o que a sua família não dá. Se o seu pai terreno não o afirma, deixe o Pai celeste tomar o lugar dele.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Entendendo a SOMBRA do Onipotente - Parte II

Texto: Sl. 91:1 - Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Todo-Poderoso descansará..


Certa vez, indagado sobre qual seria, segundo ele, a definição da LUZ, Albert Einsten respondeu, citando o poeta vitoriano John Addington Symonds (1840 - 1893), autor do poema "Lux Est Umbra Dei", ou seja, "A luz é a sombra de Deus".

Certamente, Albert Einsten não dimensionara a profundidade contida nesta grande verdade espiritual! De fato a LUZ é a sombra de Deus e, analisando às Sagradas Escrituras numa linha de raciocíneo de coerência com a Palavra de Deus, constataremos a solidez desta declaração em consonância com às Verdades Espirituais da natureza Divina.

Observe atentamente o texto em 1ª Jo. 1:5 que diz: E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que DEUS É LUZ, e nele não há trevas nenhuma.

Ora, sendo Deus luz, como pode Ele projetar uma sombra no sentido literal do termo? É o mesmo de querermos procurar a sombra do sol! Você já viu o sol projetar sombra? Deus brilha inimaginavelmente muito mais do que o sol em sua força, como poderia Deus projetar uma sombra sendo Ele mesmo a própria Fonte de Luz? Nós projetamos uma sombra quando somos irradiados por uma fonte externa de luz sobre nossos corpos, projetando com uma sombra escura estirada aos nossos pés ou sobre paredes ou objetos em que estivermos próximos. Dizer que Deus projeta uma sombra como a minha, seria o mesmo que afirmar que Ele não é a Fonte de LUZ, antes, recebe irradiação de luz de outra fonte externa sobre Si. Afirmar isto seria HERESIA, pois, a própria Palavra categoricamente afirma que DEUS É LUZ!!!

Sendo assim, como entendermos a SOMBRA de Deus em Sl. 91:1? Primeiro, não devemos entender no sentido literal como se a sombra de Deus fosse uma projeção de uma sombra como é o caso da nossa sombra. Segundo, o sentido do termo em Salmo 91:1 é de natureza figurada, o que fica explícito na observação das passagens bíblicas apresentadas e a exposição hermenêutica dos referidos textos. Ou seja, entendendo no sentido figurado, podemos absorver esta maravilhosa revelação, compreendendo que esta, por sua vez, não contraria às Sagradas Escrituras, antes, coaduna com os princípios espirituais de Deus em Sua Palavra. Em fim: Se Deus é LUZ e a LUZ não projeta sombra, antes, irradia LUZ sobre tudo que se coloca em sua direção, fica estabelecido que A LUZ É A SOMBRA DE DEUS! Pois, conforme está escrito: Sl. 139:11 e 12 - Se eu disser: Ocultem-me as trevas; torne-se em noite a luz que me circunda; nem ainda as trevas são escuras para ti, mas a noite resplandece como o dia; as TREVAS E A LUZ são para ti a mesma coisa.

Eis que maravilhosa revelação! Sendo Deus LUZ, não importa a condição de trevas do ambiente, onde Deus está até as trevas se transformam em LUZ. Quem tiver entendimento que entenda, pois, eis aqui uma grande verdade inerente a natureza do Ser Divino!

Vamos agora analisar a Palavra de Deus em 1ª Jo. 1:7 e procurar identificar qual relação esta Palavra possui com Sl. 91:1. Diz a referida passagem: "...mas, SE ANDARMOS NA LUZ, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado.

Vimos que na análise e exposição da temática apresentada, há uma conexão significativa entre Sl. 91:1 e 1ª Jo. 1:7. Vimos que DEUS É LUZ! E que a luz não projeta sombra, pois, é LUZ irradiando luz! Portanto, logo entendemos que a SOMBRA a que se refere Sl. 91:1 não diz respeito ao conceito popular de sombra no sentido literal do termo, mas, o sentido proposto apresenta uma linguagem figurada, simbólica, indicando um significado bem mais espiritual e profundo na aplicação desta verdade em nosso entendimento. Que uma vez que a LUZ é a SOMBRA de Deus em Sl. 91:1 e, estar descansando debaixo desta sombra equivale a estar debaixo das Promessas de Deus, e que descansar à sombra do Onipotente fala de INTIMIDADE COM DEUS! Entende-se que, em todos os sentidos aplicáveis da Palavra, seja na confiança em Deus, seja estar debaixo das Suas promessas, seja a luz a sombra de Deus, em qualquer sentido em que aplicarmos a Palavra, a passagem bíblica de 1a Jo. 1:7 irá ressoar como trombetas aos nossos ouvidos, pois, em qualquer direção em que olharmos, veremos que o princípio estabelecido por Deus para a aquisição de tais bençãos, começa exatamente neste ponto: DEVEMOS ANDAR NA LUZ para que possamos então descansar á sombra do Onipotente, desfrutando da íntima comunhão com o Senhor, através da OBEDIÊNCIA A SUA PALAVRA!

Para entendermos este princípio espiritual, devemos compreender Sl. 119:105 que diz - "Lâmpada para os meus pés é A TUA PALAVRA e LUZ PARA OS MEUS CAMINHOS ". Em paralelo a este versículo, aplicaremos Mt. 25:1 ao 13 que trata da parábola das dez virgens para que alcancemos o perfeito entendimento do que o Espírito Santo quer falar com a Igreja.
Observe que em 1ª Jo. 1:7 a Palavra de Deus enfatiza a importância de SE ESTAR ANDANDO NA LUZ, em Sl. 119:105 diz que esta luz é a PALAVRA DE DEUS, em Sl. 91:1 diz respeito ao descanso á sombra do Onipotente e como exposto, A LUZ É A SOMBRA DE DEUS porque DEUS É LUZ e a luz não projeta sombra no sentido literal, pois, ela é LUZ irradiando luz, o que deixa claro o princípio hermenêutico da linguagem figurada aplicada a correta interpretação do versículo citado. E agora, a Palavra de Deus exige de nós que andemos na LUZ de suas verdades! No entanto, não devemos ignorar a parábola das dez virgens, pois nesta parábola encontraremos uma ADVERTÊNCIA à Igreja do Senhor.
Nesta parábola temos dez virgens, todas possuem lâmpadas, todas estão esperando o mesmo Noivo... Porém, cinco delas eram prudentes e cinco eram imprudentes. As imprudentes tomando as lâmpadas, não levaram azeite consigo e tardando o noivo a chegar, cochilaram todas e dormiram. Mas, à meia noite ouviu-se um grito: EIS O NOIVO! Saí-lhe ao encontro! Então, todas aquelas virgens se levantaram e prepararam as suas lâmpadas. E as imprudentes, disseram: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão se apagando. Observe:

Entendendo a SOMBRA do Onipotente - Parte I

Texto: Sl. 91:1 - Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Todo-Poderoso descansará..


Queridos(a) e amados(a) irmãos(a) em Cristo Jesus, venho nesta hora convidar-vos a mergulhar no Oceano do Espírito e se deixar ser por Ele guiado às maravilhosas margens da revelação da Palavra de Deus que é em sua essência, a maior de todas as profecias.

Para podermos extrair o máximo de conhecimento do texto encontrado em Salmo 91:1, é necessário que você entenda que, quando você se coloca debaixo da "sombra" de Deus, este ato de descansar possui 03 significados de profunda aplicação espiritual:

1°) - Descansar à sombra do Onipotente é um manifesto individual de plena confiança em Deus. É quando você deposita nas mãos de Deus toda a sua vida, de modo que esta confiança lhe gera segurança e ambos sentimentos são nutridos pela fé que temos em Deus, proporcionando o descanso à sombra do Onipotente. Ou seja, você confia a sua vida nas mão de Deus crendo que Ele é fiel para cumprir aquilo que Ele prometeu (Hb. 10:23 - retenhamos inabalável a confissão da nossa esperança, porque fiel é aquele que fez a promessa). E neste ATO DE CONFIANÇA você se torna capaz de descansar e esperar com paciência no Senhor (Sl. 40:1), crendo que Ele zela pela sua Palavra para a cumprir (Jr. 1:11 e 12).

É importante entender que toda declaração de Deus acerca de seu ato para nossa vida, redundam em PROMESSAS de Deus para nós.

2°) - Descansar à sombra do Onipotente fala de INTIMIDADE COM DEUS! Pois, quanto mais próximos de Deus estivermos, mais estaremos sob à sombra do Onipotente. Quanto maior for a nossa intimidade com Deus, quanto mais nos aproximarmos dEle em espírito e em verdade, em íntima comunhão, mais e mais estaremos abrigados no esconderijo do Altíssimo, descansando a nossa vida à sombra do Onipotente. Medite em Jr. 29:13.

3°) - Descansar à sombra do Onipotente, significa que aquele que confia inteiramente a sua vida ao Senhor descansa debaixo de Suas promessas e neste contexto, segundo os estudiosos, há na Palavra de Deus em torno de 8.000 mil promessas de Deus para nós. 

Aquele que recebeu de Deus uma promessa e confia nEle, está debaixo da sombra do Onipotente e, portanto, é importantíssimo entender este aspecto sob a ótica da intimidade com Deus, pois, quanto mais longe estivermos da comunhão com Deus, mais longe estaremos do confortável lugar de descanso sob à sombra do Onipotente. E vale lembrar que este LUGAR na nossa vida é exatamente o CENTRO DA VONTADE DE DEUS para nós!!!

As Aplicações da Justiça de Deus- Watchman Nee

Devemos agora perguntar: como a justiça de Deus é aplicada a nós? A justiça de Deus é aplicada a nós de duas formas. A justiça de Deus pode primeiro ser aplicada dando paz ao nosso coração. Os sentimentos são indignos de confiança; por isso, podemos não confiar nos sentimentos de Deus. O amor é igualmente indigno de confiança. Se o amor de alguém mudar,  ninguém pode culpá-lo ou culpá-la por isso. Mas podemos valer-nos da justiça e fazer reclamações baseados na justiça. Se Deus somente nos ama, Ele pode poupar-nos do julgamento dos pecados ou pode deixar-nos facilmente, se for algo que Ele consiga fazer. Mas como será se um dia Deus não estiver mais satisfeito conosco e não quiser continuar conosco? Se Deus não nos amasse mais e se tornasse bravo e insatisfeito conosco, nós sofreríamos. Sob tais circunstâncias, não poderíamos ter qualquer segurança a respeito de Deus e nosso coração nunca estaria em paz.
Mas agora que Deus nos deu Sua justiça, estamos em paz, pois sabemos que nossos pecados foram julgados na pessoa de Cristo. Assim, podemos ter uma consciência ousada e uma segurança definitiva quando nos achegamos a Deus, e nosso coração pode ter paz. A paz não pode ser obtida pelo amor; a paz somente pode ser obtida por meio da justiça. Embora, em realidade, o amor de Deus seja confiável, do ponto de vista humano, ele não é tão confiável quanto a justiça de Deus. Logo que uma pessoa começa a crer em Deus, ela deve aprender a confiar mais em Sua justiça do que em Seu amor. Mais tarde, enquanto progride, ela deve aprender a confiar mais no amor de Deus do que em Sua justiça. Tal confiança pertence a um estágio avançado da vida cristã. Essa é a vida de pessoas como Madame Guyon. Mas, no começo, devemos tomar a justiça como a base de nossa fé. Sem justiça, a fé não tem base. Graças a Deus que nossos pecados foram perdoados. Agradecemos-Lhe porque Ele nunca mais nos julgará. Como o hino diz:
Não cobra duas vezes Deus:
Primeiro de Seu Filho e
Depois então de mim.
Nosso coração está tranqüilo, pois nossos pecados foram julgados.
A justiça de Deus tem outra aplicação: Ela nos leva a perceber a repugnante natureza do pecado. A fim de preservar Sua justiça, Deus se dispôs até mesmo a sacrificar Seu Filho na cruz.  Deus preferiu antes sacrificar Seu Filho à Sua justiça, Sua verdade e Sua lei. Deus não faria algo que fosse contrário à Sua natureza. Assim, podemos ver quão repugnante é o pecado. Se Deus não pode ser indiferente ao pecado e prefere antes julgar Seu Filho para tratar com o pecado,  também não podemos ser indiferentes em relação ao pecado. Aos olhos de Deus, Seu Filho pode ser sacrificado, mas o pecado não pode deixar de ser tratado. Todo o que crê no Senhor Jesus deve ver então que nenhum pecado pode ser ignorado. A atitude de Deus em relação ao pecado é muito rígida.  Agora todos os nossos pecados estão perdoados. O Senhor Jesus morreu, fomos perdoados, e todas as coisas estão resolvidas. Neste ponto, gostaria de fazer mais uma ilustração.
Um dia, eu estava no Parque Hsiao-feng lendo minha Bíblia. De repente, o céu escureceu e houve um trovão. Parecia que ia chover imediatamente. Fechei a Bíblia rapidamente e corri até uma pequena casa atrás do parque. Mas pouco depois a chuva ainda não havia chegado e, então, fui para casa apressadamente. A caminho de casa, o céu ainda estava bem escuro; trovejava e as nuvens estavam muito carregadas. Ainda assim a chuva não caiu. Nenhuma gota caiu sobre mim em todo o caminho para casa. Em outra ocasião, algum tempo mais tarde, fui de novo ao mesmo parque para ler. Dessa vez, também o céu escureceu como da vez anterior. Começou a trovejar novamente e as nuvens estavam pesadas e densas. Então,

terça-feira, 25 de junho de 2013

HÁBITOS




Gosto da história do  menino que caiu da cama. Quando a sua mãe lhe perguntou  o que havia ocorrido, respondeu: "Não sei. Acho  que fiquei perto demais do local onde caí". O mesmo pode ocorrer com a nossa fé. É tentador  permanecer no lugar aonde chegamos, e nunca sairmos dali.
O crescimento é a meta dos cristãos . A maturidade é obrigatória. Seu uma criança parasse de se desenvolver, os seus pais ficariam imediatamente preocupados, certo?  Os médicos seriam chamados. Exames seriam feitos. Quando uma criança pára de crescer, algo esta errado.
Quando um cristãos pára de crescer, é necessário uma ajuda imediata. Se você for o mesmo cristão que era há alguns meses, cuidado. É bom  que faça uma avaliação geral. Não em seu corpo, mas em seu coração. Não uma avaliação física, mas espiritual.
Posso sugerir-lhe uma coisa?
Em primeiro lugar, adquira o hábito de orar:  "Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração"(Rm 12:12).
Em segundo lugar, o hábito de estudar: "Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade  e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito" (Tg 1:25).
Em terceiro lugar, o hábito de contribuir: "No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que se não façam as coletas quando eu chegar" (1 Co 16:2).
E por fim, o hábito da comunhão: Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia" (Hb 10:25).
Lá estão eles... costumes que vale a pena possuir. Não é bom saber que alguns hábitos são bons para sua vida? Torne-os parte de seu dia-a-dia e de seu crescimento. Não cometa o erro do menino. Não fique perto demais do local onde você pode cair. é arriscado descansar perto dos limites.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Devemos ou não fazer perguntas a DEUS? Refletindo sobre o Salmo 73

 Salmo 73

[Salmo de Asafe] "Verdadeiramente bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração.
Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos.
Pois eu tinha inveja dos néscios, quando via a prosperidade dos ímpios.
Porque não há apertos na sua morte, mas firme está a sua força.
Não se acham em trabalhos como outros homens, nem são afligidos como outros homens.
Por isso a soberba os cerca como um colar; vestem-se de violência como de adorno.
Os olhos deles estão inchados de gordura; eles têm mais do que o coração podia desejar.
São corrompidos e tratam maliciosamente de opressão; falam arrogantemente.
Põem as suas bocas contra os céus, e as suas línguas andam pela terra.
Por isso o povo dele volta aqui, e águas de copo cheio se lhes espremem.
E eles dizem: Como o sabe Deus? Há conhecimento no Altíssimo?
Eis que estes são ímpios, e prosperam no mundo; aumentam em riquezas.
Na verdade que em vão tenho purificado o meu coração; e lavei as minhas mãos na inocência.
Pois todo o dia tenho sido afligido, e castigado cada manhã.
Se eu dissesse: Falarei assim; eis que ofenderia a geração de teus filhos.
Quando pensava em entender isto, foi para mim muito doloroso;
Até que entrei no santuário de Deus; então entendi eu o fim deles.
Certamente tu os puseste em lugares escorregadios; tu os lanças em destruição.
Como caem na desolação, quase num momento! Ficam totalmente consumidos de terrores.
Como um sonho, quando se acorda, assim, ó Senhor, quando acordares, desprezarás a aparência deles.
Assim o meu coração se azedou, e sinto picadas nos meus rins.
Assim me embruteci, e nada sabia; fiquei como um animal perante ti.
Todavia estou de contínuo contigo; tu me sustentaste pela minha mão direita.
Guiar-me-ás com o teu conselho, e depois me receberás na glória.
Quem tenho eu no céu senão a ti? e na terra não há quem eu deseje além de ti.
A minha carne e o meu coração desfalecem; mas Deus é a fortaleza do meu coração, e a minha porção para sempre.
Pois eis que os que se alongam de ti, perecerão; tu tens destruído todos aqueles que se desviam de ti.
Mas para mim, bom é aproximar-me de Deus; pus a minha confiança no Senhor DEUS, para anunciar todas as tuas obras."


Devemos ou não fazer perguntas a DEUS?



Asafe, um levita, questionou a sabedoria de DEUS; notou  que os pecadores prosperavam e os justos sofriam.

Quando ficamos confusos  com os acontecimentos em nossa vida, devemos nos lembrar de olhar para os fatos a partir da perspectiva de DEUS. O SENHOR aceita as nossas perguntas e dúvidas, quando lhe pedimos as respostas com um coração sincero.

As pessoas têm um conceito errado quanto a maneira de lidar  com os problemas da vida __ pensam que é errado saber o "porquê"__e que um cristão deve simplesmente aceitar as situações e nunca fazer perguntas. Abraão, Moisés e Davi __ todos intercediam e esforçavam-se para entender a DEUS. Mas a vida destes homens nos dão exemplos de uma confiança completa no Senhor, mesmo em meio a tantas perguntas.
Ter dúvidas não é uma transgressão. No entanto, não crer é pecado, mas não há problema em se questionar __ desde que se procure sinceramente a resposta e a aceitação de DEUS, porque na presença do Senhor você pode fazer qualquer pergunta que desejar.
DEUS nunca volta as costas para os que fazem perguntas sinceras. Jamais fez isso no Antigo Testamento, nem no Novo. Então , se você fizer perguntas sinceras a DEUS,  Ele jamais o deixará.
Talvez a razão pela qual DEUS nem sempre nos dá a a resposta para os porquês da nossa existência, é porque sabe que não temos a capacidade de entender a resposta. Quando aprendemos a confiar no Senhor, devemos aceitar que podemos não conhecer a resposta, mas compreendemos o que sabe todas as repostas.


Aprofunde-se sobre o assunto consultando:

 
             A Sabedoria em Eclesiastes 8:17; Isaías 55:6-9;
                    Orientação em Salmos 48:14; Isaías 58:11

domingo, 23 de junho de 2013

JESUS o Verdadeiro Pastor

JESUS é o Pastor que se preocupa conosco e nos guia!


Não estamos felizes por Cristo não ter se intitulado o Bom Cowboy? Mas encaramos DEUS dessa forma. Um vaqueiro de maxilar quadrado e rosto duro, que conduz a sua igreja  á força a lugares onde ela não deseja ir.
Mas esta é uma imagem errônea. Jesus disse que é o Bom Pastor.Aquele que conhece as suas ovelhas pelo nome, e dá a sua vida por elas. O Pastor que protege, abastece e possui as suas ovelhas. A Bíblia está repleta dessas imagens de DEUS...
80% dos ouvintes de JESUS vivam da terra. Muitos deles eram pastores que habitavam no planalto para cuidarem de suas ovelhas. Nunca houve um rebanho sem um pastor, e nunca existiu um pastor de folga.Quando as ovelhas se perdiam, as encontrava. Quando caíam, as  levantava. Quando estavam feridas, as curava.
As ovelhas não são inteligentes. Têm  a tendência de entrar nos córregos à procura de água; então  a sua lã fica pesada e se afogam. Precisam de um pastor para conduzi-las até as "águas tranqüilas" (Sl 23;02). Não têm uma defesa natural __ não possuem garra, nem chifres, nem dentes caninos pontiagudos. Estão desamparadas.  Precisam de um pastor com "uma vara e um cajado" (Sl 23:04) para protegê-las. Não têm senso de direção . Precisam de alguém que as guie "pelas veredas da justiça" (Sl 23:03).
A mesma coisa acontece conosco. Também temos a tendência de sermos arrastados pelas águas que deveríamos  ter evitado. Não possuímos  qualquer defesa contra o leão do mãl que espreita á procura de alguém para devorar (1Pe 5:08). Também nos perdemos. "Todos nós andamos desgarrados  como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho"(Is 53:06). Precisamos de um pastor. Não de um cowboy para nos agrupar, necessitamos de um pastor que cuide de nós e nos conduza. E nós temos um, que nos conhece pelo nome. JESUS (Jo 10:14)

Como uma família pode vencer as suas crises no mundo de hoje


(Mateus 7:24-27).


“24 Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha;  25 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha.
26 E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia;  27 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.” 



1.  Introdução

Quando estudamos as famílias bíblicas, observamos que muitas delas enfrentaram crises gravíssimas.
A primeira família na Bíblia a enfrentar uma grande crise foi a de Adão. A crise surgiu entre os seus filhos. Caim começou a encher o seu coração com ciúme e inveja. Ciúme e inveja são sentimentos profundamente destrutivos. Na família de Jacó houve um serio problema de relacionamento entre os seus filhos. José era objeto de ciúme e inveja. Seus irmãos rejeitavam os seus sonhos e se revoltavam contra o pai, por este ter preferência por José. E mais tarde o venderam como escravo para o Egito.
Na família de Abraão, houve uma grave crise entre Sara e uma serva chamada Hagar. Deus havia prometido a Sara um filho. Sara não espera o cumprimento da promessa de Deus, e pede a Abraão que tenha um filho da escrava.  Esta precipitação de sua parte, gera uma mais tarde insegurança e ciúme no coração de Sara contra a Serva. Sara ordena a Abraão que mande-a embora com seu filho.
Ao lembrarmos da família de Ana, recordamos dos conflitos que ela enfrentou dentro da sua casa com Penina. Ana era humilhada por não poder ter filhos. Mas, Deus a honra e abre a sua madre.
Todas estas famílias venceram seus conflitos porque estavam firmadas sobre a rocha. E este é o primeiro modelo de família.

2.  O primeiro modelo: A família firmada sobre a rocha

  • “24  Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha;  25  e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha.
Veja o que diz o verso 24: “…edificou a sua casa sobre a rocha…”.  Ele nos fala sobre uma casa firmada sobre a rocha. Este é o nosso primeiro modelo de família. Aquela que está firmada  na rocha.
Mas, o que simboliza a rocha? A rocha é símbolo de resistência, de durabilidade, de persistência, de firmeza e de estabilidade. O projeto de Deus para as nossas famílias é que elas tenham as qualidades da rocha, isto é, que elas tenham a resistência, a firmeza, a estabilidade, e a durabilidade.
Para nossa família ter as qualidades da rocha, precisamos firmá-la em Cristo. Precisamos colocar Jesus no centro das nossas decisões. Precisamos colocar Cristo na solução de nossos conflitos e crises.
Por que casamentos acabam, famílias não duram, e não resistem? Porque não estão firmados sobre a rocha, que é Cristo. Veja o que diz a palavra de Deus em Dt 32.3,4 : “…dai grandeza da nosso Deus. 4 Ele é a Rocha cuja obra é perfeita….”.
Encontramos mais uma informação importante nesta palavra de Mateus 7:24 no verso  25: “…e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha.”
Ao ser exposta ao vento, tempestades, a enchentes,  a casa sobre a rocha continua firme. Assim é a família no projeto de Deus.  Esta família terá momentos de crise, de angústia, e até de dor, mas ficará firme e inabalável, porque o Senhor Deus que está no comando desta família é inabalável e firme.
Olhando hoje para a realidade de sua família, de sua casa, de seus filhos, dos relacionamentos que existem em seu lar, do ambiente de convivência que há em sua casa, você pode concluir que sua família está firmada na rocha?
Lembre-se do que diz o salmo 127:1.: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam”.
Vamos ao segundo modelo de família…

3.  O segundo modelo:  A família firmada sobre a areia.

  • 26 E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; 27  e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.
ILUSTRAÇÃO. Na Itália existe uma famosa torre, chamada de Torre de Pizza. Ela foi construída sobre um solo instável, como a areia, e por isso começou a ficar inclinada. Os engenheiros tiveram que reforçar as bases dessa torre para que ela não caísse. MORAL. Do mesmo que uma torre afunda se estiver firmada sobre a areia há muitas famílias que estão em processo de ruína, e decadência porque não estão firmadas na rocha que é a  palavra do senhor.
Jesus fala no verso 26: “…edificou a sua casa sobre a areia…”.  A areia é o símbolo da incerteza, da inconstância e da instabilidade.
Mas, o que representa essa areia para a família? A areia é a falta de Deus e do perdão, e a ausência da comunhão, da oração, da comunicação, do diálogo, é a intolerância, é o ciúme, é o alcoolismo. Não permita que a sua família seja destruída. Firme-a em Cristo.

4.  Conclusão

Quero relembrar a você a história de Jó. A família de Jó estava destruída. Estava no fundo do poço. Das profundezas da sua angustia, Jó ergueu ao céu dezesseis vezes a pergunta: Por que? Por que estou sofrendo? Por que perdi os meus filhos? Por que minha dor não cessa? Por que o Senhor não me mata? Por que o Senhor não responde as minhas orações?
Jó lança para Deus mais de trinta vezes sua queixa amarga. Abre o seu coração, extravasa a sua dor, espreme as suas feridas e chora as suas magoas. Como resposta as suas perguntas perturbadoras, naquele momento ele só escutou o silencio. Deus não queria falar naquela hora.
A mulher de Jó ficou revoltada com Deus e pediu ao seu marido para amaldiçoa-lo. Os amigos de Jó fizeram-lhe causticas e falsas acusações, dizendo que ele estava sofrendo por causa de seus graves pecados.
Aquela família estava num nevoeiro denso. Estava precisando de um avivamento. Então, do meio das trevas da dor, surge a luz da esperança. Do caos brotou a restauração. Do deserto, uma fonte de esperança começou a jorrar. Deus se revelou a Jó. Mostrou-lhe sua soberania e seu controle sobre todas as coisas. Jó compreendeu que os desígnios de Deus não podem ser frustrados (42.2). O sofrimento de Jó, em vez de endurece-lo, levou-o para mais perto de Deus (42.5,G). Deus converteu em bênção toda maldição que o diabo lançou sobre Jó. Tudo o que o diabo tomou de Jó, Deus trouxe de volta.
Deus restaurou os bens de Jó (42.10). Ele ficou o dobro mais rico. Seus negócios prosperaram. Seus empreendimentos deram certo. A benção de Deus o enriqueceu.
Deus restaurou a saúde de Jó (42.1G,17). Deus o curou de todas as suas enfermidades. Ele viveu mais cento e quarenta anos e viu sua descendência se prolongar na terra.
Deus restaurou o seu casamento (42.12,13). Aquela mulher amarga e revoltada foi curada por Deus e eles tiveram uma linda história de amor.
Deus restaurou os filhos de Jó (42.13-1G). Deus lhe deu outros dez filhos. Agora, Jó tem dez filhos no céu e dez filhos na terra. O detalhe e que suas filhas agora são as mulheres mais bonitas do oriente.
Satanás tentou destruir Jó, mas este saiu da crise mais fortalecido, mais rico e mais perto de Deus.
Hoje Deus pode fazer também um milagre na sua vida e na sua família. Se você esta vivendo em crise, mas confia em Deus, então, deixe de murmurar, ore e esteja certo de que um milagre está a caminho. Deus quer restaurar as finanças do seu lar. Ele quer salvar os seus filhos. Ele pode curar as suas enfermidades. Ele quer abençoar o seu casamento e reconciliar você com aqueles que o fizeram e ainda o fazem sofrer. Hoje e dia de restauração para o seu lar. Agora é o tempo de buscar um avivamento para a sua família!