Devemos agora perguntar: como a justiça de Deus é aplicada a nós? A justiça de Deus é aplicada a nós de duas formas. A justiça de Deus pode primeiro ser aplicada dando paz ao nosso coração. Os sentimentos são indignos de confiança; por isso, podemos não confiar nos sentimentos de Deus. O amor é igualmente indigno de confiança. Se o amor de alguém mudar, ninguém pode culpá-lo ou culpá-la por isso. Mas podemos valer-nos da justiça e fazer reclamações baseados na justiça. Se Deus somente nos ama, Ele pode poupar-nos do julgamento dos pecados ou pode deixar-nos facilmente, se for algo que Ele consiga fazer. Mas como será se um dia Deus não estiver mais satisfeito conosco e não quiser continuar conosco? Se Deus não nos amasse mais e se tornasse bravo e insatisfeito conosco, nós sofreríamos. Sob tais circunstâncias, não poderíamos ter qualquer segurança a respeito de Deus e nosso coração nunca estaria em paz.
Mas agora que Deus nos deu Sua justiça, estamos em paz, pois sabemos que nossos pecados foram julgados na pessoa de Cristo. Assim, podemos ter uma consciência ousada e uma segurança definitiva quando nos achegamos a Deus, e nosso coração pode ter paz. A paz não pode ser obtida pelo amor; a paz somente pode ser obtida por meio da justiça. Embora, em realidade, o amor de Deus seja confiável, do ponto de vista humano, ele não é tão confiável quanto a justiça de Deus. Logo que uma pessoa começa a crer em Deus, ela deve aprender a confiar mais em Sua justiça do que em Seu amor. Mais tarde, enquanto progride, ela deve aprender a confiar mais no amor de Deus do que em Sua justiça. Tal confiança pertence a um estágio avançado da vida cristã. Essa é a vida de pessoas como Madame Guyon. Mas, no começo, devemos tomar a justiça como a base de nossa fé. Sem justiça, a fé não tem base. Graças a Deus que nossos pecados foram perdoados. Agradecemos-Lhe porque Ele nunca mais nos julgará. Como o hino diz:
Não cobra duas vezes Deus:
Primeiro de Seu Filho e
Depois então de mim.
Nosso coração está tranqüilo, pois nossos pecados foram julgados.
A justiça de Deus tem outra aplicação: Ela nos leva a perceber a repugnante natureza do pecado. A fim de preservar Sua justiça, Deus se dispôs até mesmo a sacrificar Seu Filho na cruz. Deus preferiu antes sacrificar Seu Filho à Sua justiça, Sua verdade e Sua lei. Deus não faria algo que fosse contrário à Sua natureza. Assim, podemos ver quão repugnante é o pecado. Se Deus não pode ser indiferente ao pecado e prefere antes julgar Seu Filho para tratar com o pecado, também não podemos ser indiferentes em relação ao pecado. Aos olhos de Deus, Seu Filho pode ser sacrificado, mas o pecado não pode deixar de ser tratado. Todo o que crê no Senhor Jesus deve ver então que nenhum pecado pode ser ignorado. A atitude de Deus em relação ao pecado é muito rígida. Agora todos os nossos pecados estão perdoados. O Senhor Jesus morreu, fomos perdoados, e todas as coisas estão resolvidas. Neste ponto, gostaria de fazer mais uma ilustração.
Um dia, eu estava no Parque Hsiao-feng lendo minha Bíblia. De repente, o céu escureceu e houve um trovão. Parecia que ia chover imediatamente. Fechei a Bíblia rapidamente e corri até uma pequena casa atrás do parque. Mas pouco depois a chuva ainda não havia chegado e, então, fui para casa apressadamente. A caminho de casa, o céu ainda estava bem escuro; trovejava e as nuvens estavam muito carregadas. Ainda assim a chuva não caiu. Nenhuma gota caiu sobre mim em todo o caminho para casa. Em outra ocasião, algum tempo mais tarde, fui de novo ao mesmo parque para ler. Dessa vez, também o céu escureceu como da vez anterior. Começou a trovejar novamente e as nuvens estavam pesadas e densas. Então, considerei minha experiência anterior, fiquei calmo e caminhei lentamente. Mas infelizmente, dessa vez, a chuva veio e me molhei. Não tive escolha a não ser correr para a pequena casa outra vez. Quando cheguei na casa, a chuva desabou. Não sabia quão forte a chuva seria. Mas, finalmente, o céu clareou, as nuvens se dispersaram, cessaram os trovões e voltei para casa. Dessa vez, assim como na anterior, não caiu uma gota de chuva enquanto voltava para casa. Mas deixe-me fazer-lhe uma pergunta: Em qual ocasião meu coração teve mais paz? Em ambas as ocasiões a chuva não caiu sobre mim quando eu voltava para casa. Mas em qual das vezes tive mais paz? Foi da primeira ou da segunda vez? Embora na primeira vez não tenha chovido a caminho de casa, não sabia quando a chuva viria; em decorrência disso, meu coração ficou de sobreaviso. Na segunda ocasião, também não houve chuva a caminho de casa, mas meu coração estava em paz, porque a chuva já tinha passado e o céu estava claro. Muitas pessoas esperam que a graça de Deus encubra seus pecados. Elas são como eu em minha primeira volta ao lar. Embora não haja chuva, a escuridão ainda se mantém, troveja e as nuvens são densas. Seu coração ainda fica ansioso. Elas não sabem o que lhes acontecerá. Mas graças ao Senhor, pois a salvação que recebemos é algo que já “passou pela chuva”. É uma salvação que “passou pelo trovão”. Nossa “chuva” já foi derramada no Calvário, e nosso “trovão” já aconteceu no Calvário. Agora, tudo passou. Regozijamo-nos não somente porque nossos pecados foram perdoados, mas porque eles foram perdoados após terem sido tratados. Eles não foram encobertos. Deus tratou com o problema dos nossos pecados. A ressurreição de Seu Filho tornou-se a evidência dessa obra. Hoje é dia de graça. Mas devemos lembrar-nos de que a graça reina pela justiça (Rm 5:21). A graça não pode vir diretamente; ela deve vir pela justiça. A graça de Deus não vem a nós diretamente. Ela vem a nós pelo Calvário. Hoje, alguns dizem que se Deus nos ama, Ele pode perdoar-nos sem julgamento. Isso seria a graça reinando sem justiça. Mas a graça está reinando pela justiça. A graça precisa da justiça do Calvário antes de poder reinar. Hoje, nosso receber da graça está unicamente baseado na justiça de Deus. Nossos pecados são perdoados após terem sido tratados. Quando vemos a cruz, é correto dizer que ela é a justiça de Deus. É também certo dizer que ela é a graça de Deus. A cruz significa a justiça de Deus e ela também significa a graça de Deus. Para Deus, a cruz é justiça; para nós, ela é graça.
Hoje quando vemos a cruz, nosso coração descansa, pois sabemos que a graça que recebemos foi recebida mediante a maneira justa de Deus. Sabemos que a nossa salvação é clara, completa, adequada e justa. Nossa salvação não vem mediante contrabando ou fraude. Pelo contrário, ela vem pelo julgamento sobre o pecado. Louvado seja o Senhor! A cruz resolveu o problema do pecado e a ressurreição confirmou que a solução é de fato verdadeira.
Mas agora que Deus nos deu Sua justiça, estamos em paz, pois sabemos que nossos pecados foram julgados na pessoa de Cristo. Assim, podemos ter uma consciência ousada e uma segurança definitiva quando nos achegamos a Deus, e nosso coração pode ter paz. A paz não pode ser obtida pelo amor; a paz somente pode ser obtida por meio da justiça. Embora, em realidade, o amor de Deus seja confiável, do ponto de vista humano, ele não é tão confiável quanto a justiça de Deus. Logo que uma pessoa começa a crer em Deus, ela deve aprender a confiar mais em Sua justiça do que em Seu amor. Mais tarde, enquanto progride, ela deve aprender a confiar mais no amor de Deus do que em Sua justiça. Tal confiança pertence a um estágio avançado da vida cristã. Essa é a vida de pessoas como Madame Guyon. Mas, no começo, devemos tomar a justiça como a base de nossa fé. Sem justiça, a fé não tem base. Graças a Deus que nossos pecados foram perdoados. Agradecemos-Lhe porque Ele nunca mais nos julgará. Como o hino diz:
Não cobra duas vezes Deus:
Primeiro de Seu Filho e
Depois então de mim.
Nosso coração está tranqüilo, pois nossos pecados foram julgados.
A justiça de Deus tem outra aplicação: Ela nos leva a perceber a repugnante natureza do pecado. A fim de preservar Sua justiça, Deus se dispôs até mesmo a sacrificar Seu Filho na cruz. Deus preferiu antes sacrificar Seu Filho à Sua justiça, Sua verdade e Sua lei. Deus não faria algo que fosse contrário à Sua natureza. Assim, podemos ver quão repugnante é o pecado. Se Deus não pode ser indiferente ao pecado e prefere antes julgar Seu Filho para tratar com o pecado, também não podemos ser indiferentes em relação ao pecado. Aos olhos de Deus, Seu Filho pode ser sacrificado, mas o pecado não pode deixar de ser tratado. Todo o que crê no Senhor Jesus deve ver então que nenhum pecado pode ser ignorado. A atitude de Deus em relação ao pecado é muito rígida. Agora todos os nossos pecados estão perdoados. O Senhor Jesus morreu, fomos perdoados, e todas as coisas estão resolvidas. Neste ponto, gostaria de fazer mais uma ilustração.
Um dia, eu estava no Parque Hsiao-feng lendo minha Bíblia. De repente, o céu escureceu e houve um trovão. Parecia que ia chover imediatamente. Fechei a Bíblia rapidamente e corri até uma pequena casa atrás do parque. Mas pouco depois a chuva ainda não havia chegado e, então, fui para casa apressadamente. A caminho de casa, o céu ainda estava bem escuro; trovejava e as nuvens estavam muito carregadas. Ainda assim a chuva não caiu. Nenhuma gota caiu sobre mim em todo o caminho para casa. Em outra ocasião, algum tempo mais tarde, fui de novo ao mesmo parque para ler. Dessa vez, também o céu escureceu como da vez anterior. Começou a trovejar novamente e as nuvens estavam pesadas e densas. Então, considerei minha experiência anterior, fiquei calmo e caminhei lentamente. Mas infelizmente, dessa vez, a chuva veio e me molhei. Não tive escolha a não ser correr para a pequena casa outra vez. Quando cheguei na casa, a chuva desabou. Não sabia quão forte a chuva seria. Mas, finalmente, o céu clareou, as nuvens se dispersaram, cessaram os trovões e voltei para casa. Dessa vez, assim como na anterior, não caiu uma gota de chuva enquanto voltava para casa. Mas deixe-me fazer-lhe uma pergunta: Em qual ocasião meu coração teve mais paz? Em ambas as ocasiões a chuva não caiu sobre mim quando eu voltava para casa. Mas em qual das vezes tive mais paz? Foi da primeira ou da segunda vez? Embora na primeira vez não tenha chovido a caminho de casa, não sabia quando a chuva viria; em decorrência disso, meu coração ficou de sobreaviso. Na segunda ocasião, também não houve chuva a caminho de casa, mas meu coração estava em paz, porque a chuva já tinha passado e o céu estava claro. Muitas pessoas esperam que a graça de Deus encubra seus pecados. Elas são como eu em minha primeira volta ao lar. Embora não haja chuva, a escuridão ainda se mantém, troveja e as nuvens são densas. Seu coração ainda fica ansioso. Elas não sabem o que lhes acontecerá. Mas graças ao Senhor, pois a salvação que recebemos é algo que já “passou pela chuva”. É uma salvação que “passou pelo trovão”. Nossa “chuva” já foi derramada no Calvário, e nosso “trovão” já aconteceu no Calvário. Agora, tudo passou. Regozijamo-nos não somente porque nossos pecados foram perdoados, mas porque eles foram perdoados após terem sido tratados. Eles não foram encobertos. Deus tratou com o problema dos nossos pecados. A ressurreição de Seu Filho tornou-se a evidência dessa obra. Hoje é dia de graça. Mas devemos lembrar-nos de que a graça reina pela justiça (Rm 5:21). A graça não pode vir diretamente; ela deve vir pela justiça. A graça de Deus não vem a nós diretamente. Ela vem a nós pelo Calvário. Hoje, alguns dizem que se Deus nos ama, Ele pode perdoar-nos sem julgamento. Isso seria a graça reinando sem justiça. Mas a graça está reinando pela justiça. A graça precisa da justiça do Calvário antes de poder reinar. Hoje, nosso receber da graça está unicamente baseado na justiça de Deus. Nossos pecados são perdoados após terem sido tratados. Quando vemos a cruz, é correto dizer que ela é a justiça de Deus. É também certo dizer que ela é a graça de Deus. A cruz significa a justiça de Deus e ela também significa a graça de Deus. Para Deus, a cruz é justiça; para nós, ela é graça.
Hoje quando vemos a cruz, nosso coração descansa, pois sabemos que a graça que recebemos foi recebida mediante a maneira justa de Deus. Sabemos que a nossa salvação é clara, completa, adequada e justa. Nossa salvação não vem mediante contrabando ou fraude. Pelo contrário, ela vem pelo julgamento sobre o pecado. Louvado seja o Senhor! A cruz resolveu o problema do pecado e a ressurreição confirmou que a solução é de fato verdadeira.
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