Pense na primeira vez em que você o viu. Pense em seu primeiro encontro com Cristo. Envolva-se nesse momento. Ressuscite o alívio. Revoque a pureza. Convoque a paixão. Você pode recordar?
Eu posso. 1965. Um garoto ruivo, de dez anos, com um tufão de sardas, sentado numa classe bíblica, numa quarta-feira à noite. O que me recordo da classe é o cenário: carteiras escolares com iniciais gravadas. Um quadro negro. Uma dúzia ou mais de meninos. Alguns ouvindo, outros não. Um professor usando um paletó apertado demais para abotoar em torno da robusta barriga.
Ele está falando de Jesus. Está explicando a cruz. Eu sei que já ouvira isto antes, mais naquela noite, eu ouvi de fato. "Você não pode salvar a si próprio. Você precisa de um salvador". Não posso explicar o que conectou aquela noite como oposta á outra, mas aconteceu. Ele simplesmente articulou o que eu estava começando a entender. Eu estava perdido, e ele mostrou o que eu precisava: um redentor. A partir daquela noite, meu coração pertenceu a Jesus.
Muitos argumentarão que um menino de dez anos é jovem demais para esta decisão. E podem estar certos. Tudo o que sei é que nunca tomei uma decisão mais sincera em minha vida. Eu não sabia muito sobre DEUS, mas o que sabia era o suficiente. Eu sabia que queria ir para o céu. E sabia que não poderia fazê-lo sozinho.
Ninguém precisou me mandar ser feliz. Ninguém precisou dizer-me para contar aos outros. Eles não podiam me manter quieto. Contei a todos os meus amigos da escola. Colei um adesivo no para-choque da minha bicicleta.
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