sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

14 - A SALA DE REGISTROS




Fiquei deslumbrada ao ver a sala de registros, onde meticulosas anotações estavam sendo feitas. O anjo disse-me que Deus mantém seus anjos anotando o culto prestado em cada igreja na terra e registrando o culto doméstico de cada lar em que ele esteja sendo exaltado e louvado.
Deus também mantém registros sobre aqueles que estão fora da sua vontade. O anjo mostrou-me ainda que os anjos de Deus registram os valores em dinheiro dados nos cultos das igrejas, e também as atitudes das pessoas que contribuem. Ele falou ainda de pessoas que têm di­nheiro para dar, mas que não dão para o trabalho do Se­nhor. Fiquei meditando como foi que Jesus atentamente observou as ofertas sendo dadas, quando ele foi ao templo do Senhor:

"Assentado diante do gazofilácio, observava Je­sus como o povo lançava ali o dinheiro. Ora,muitos ricos depositavam grandes quantias. Vindo, porém, uma viúva pobre, depositou duas pequenas moedas correspondentes a um quadrante. E, chamando os seus discípulos, dis­se-lhes: Em verdade vos digo que esta viúva po­bre depositou no gazofilácio mais do que o fize­ram todos os ofertantes. Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento."

(Marcos 12:41-44)

Quando todas essas coisas me estavam sendo reve­ladas, inclusive a sala de registros e onde os livros eram guardados, o anjo lembrou-me de que eu deveria fazer também o registro de todas essas coisas. Disse-me que muitas delas eram mistérios para mim, uma vez que eu estava vendo apenas obscuramente (1 Coríntios 13:12). Mas o anjo enfatizou que eu deveria contar às pessoas da terra as coisas que eu estava vendo.

No momento em que alcançamos uma outra parte do céu, olhei para baixo e vi um corredor muito longo. Suas paredes eram altas e pareciam ser feitas de platina. Eu podia ouvir os louvores a Deus, ressoando continua­mente em altas vozes. Fiquei maravilhada com o brilho da luz e da glória que era refletido das paredes. Um tanto intrigada, perguntei:

— O que é isso?

As paredes pareciam ter quilômetros de distância; não dava para ver o fim delas.

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